Após oito meses de espera e sem proposta alguma do Governo do Estado, os delegados civis entram em greve nesta quinta-feira. Como sempre acontece quem sairá mais prejudicado com toda essa história é a população, que ficará sem os serviços prestados pela categoria e ainda correrá mais risco de ser vítima de violência, pois sem a presença dos delegados os bandidos se sentirão ainda mais a vontade para praticar crimes.
Criticar a segurança pública é tarefa muito fácil, pois ela vai de mal a pior. Até hoje o Governo Maranhão III não disse a que veio e o que vemos é o resultado dessa falta de segurança com o aumento da violência nas ruas. Todos os dias temos notícia ou presenciamos pessoas sendo roubadas, sequestradas, intimidadas, estupradas e assassinadas. A população não se sente segura nem mesmo dentro de suas casas, quanto mais ao sair às ruas.
Todos sabem que a questão da violência é um problema macro e que envolve não apenas a repressão aos bandidos. É preciso se investir na área de educação, geração de emprego e renda, moradia, enfim, investir em inclusão social e reabilitação, para que formemos cidadãos e não mais integrantes para o exército do crime. Mesmo sendo uma questão macro, o Estado precisa e deve investir na segurança pública. No caso da polícia precisa garantir condições dignas de trabalhopara a categoria, além do pagamento de salários dignos, compatíveis com a importância do trabalho da categoria e com o risco que esses profissionais correm todos os dias nas ruas para garantir a nossa segurança.
Pois bem, o atual governo não teve o respeito de apresentar, sequer, uma contraproposta aos delegados. Sem falar no fato do atual governador só ter recebido a categoria após muita pressão. Os delegados não foram valorizados e tiveram que negociar (diga-se de passagem sem nenhum resultado, pois os auxiliares não tem poder de decisão) com o secretário de Administração e o de Segurança Pública.
Sempre é bom lembrar que os delegados recusaram uma proposta de 20% de reajuste por parte do ex-governador, Cássio Cunha Lima (PSDB) e acabaram ficando sem nada. De junho para cá um delegado nível A já perdeu R$ 2,7 mil , um de nível B perdeu R$ 2,9 mil, um de C perdeu R$ 3,1 mil e um delegado especial já acumula uma perda de R$ 3,6 mil.
LEIA NA ÍNTEGRA
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Criticar a segurança pública é tarefa muito fácil, pois ela vai de mal a pior. Até hoje o Governo Maranhão III não disse a que veio e o que vemos é o resultado dessa falta de segurança com o aumento da violência nas ruas. Todos os dias temos notícia ou presenciamos pessoas sendo roubadas, sequestradas, intimidadas, estupradas e assassinadas. A população não se sente segura nem mesmo dentro de suas casas, quanto mais ao sair às ruas.
Todos sabem que a questão da violência é um problema macro e que envolve não apenas a repressão aos bandidos. É preciso se investir na área de educação, geração de emprego e renda, moradia, enfim, investir em inclusão social e reabilitação, para que formemos cidadãos e não mais integrantes para o exército do crime. Mesmo sendo uma questão macro, o Estado precisa e deve investir na segurança pública. No caso da polícia precisa garantir condições dignas de trabalhopara a categoria, além do pagamento de salários dignos, compatíveis com a importância do trabalho da categoria e com o risco que esses profissionais correm todos os dias nas ruas para garantir a nossa segurança.
Pois bem, o atual governo não teve o respeito de apresentar, sequer, uma contraproposta aos delegados. Sem falar no fato do atual governador só ter recebido a categoria após muita pressão. Os delegados não foram valorizados e tiveram que negociar (diga-se de passagem sem nenhum resultado, pois os auxiliares não tem poder de decisão) com o secretário de Administração e o de Segurança Pública.
Sempre é bom lembrar que os delegados recusaram uma proposta de 20% de reajuste por parte do ex-governador, Cássio Cunha Lima (PSDB) e acabaram ficando sem nada. De junho para cá um delegado nível A já perdeu R$ 2,7 mil , um de nível B perdeu R$ 2,9 mil, um de C perdeu R$ 3,1 mil e um delegado especial já acumula uma perda de R$ 3,6 mil.
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