Oito homicídios foram registrados na capital nos últimos três dias...O final de semana foi violento na grande João Pessoa com oito homicídios. Ontem, por volta do meio dia, por trás da Garagem São Jorge, no Ernani Sátiro, o carioca Fagner Evangelista Medeiros de Carvalho, de 28 anos, foi executado com seis tiros na cabeça. No local do crime, a delegada Viviane Oliveira, plantonista da 1ª Delegacia Distrital, disse que não tinha informações sobre o autor do crime. "Fomos chamados para registrar o homicídio, mas ninguém deu informações a polícia. Não apareceu ninguém que tenha visto o crime. O caso deverá ser encaminhado para Delegacia de Homicídios", informou.
A violência começou na última sexta-feira, quando João Paulo Santos Soares foi morto com quatro tiros na Gauchinha. Ainda na noite de sexta, Manoel Ulisses Carvalho Irmão, de 49 anos, foi morto a tiros próximo a sua casa na comunidade Boa Esperança, no bairro do Cristo Redentor.
Na madrugada do sábado, por volta das 2h, o ex-presidiário Alisson da Silva Camilo, de 21 anos, foi assassinado com vários tiros na comunidade Vila Feliz, em Cabedelo. Na cidade de Bayeux duas pessoas foram executadas, o desempregado Wenio Marcos dos Santos, de 32 anos, que foi morto também com arma de fogo no conjunto Mário Andreaza e Cristiano Nóbrega da Silva, de 23 anos, que foi morto na avenida Liberdade. Na madrugada do domingo, o Instituto de Medicinal Legal (IML) registrou o corpo de Glaydson Manoel Gomes, de 25 anos que também foi morto com vários tiros no conjunto Padre Zé em João Pessoa.
As mortes registradas neste último final de semana contribuem para engrossar a lista de homicídios por armas de fogo na Paraíba. A oscip Viva Comunidade fez um levantamento da apreensão e mortes por armas de fogo em todo Brasil. O estudo revela que a Paraíba está entre os estados em que houve um dos maiores aumento no número de mortes por armas de fogo entre 1996 e 2006, ocupando o quarto lugar, num ranking nacional. A taxa de mortalidade por armas de fogo cresceu 125% no período da pesquisa.
E já que o Governo Maranhão III continua odiando os funcionários públicos (passou 8 anos no governo sem dá um real de aumento) vem ai a greve da Polícia Civil.
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