Não se tem conhecimento do teor da visita de cortesia que o ex-governador Cássio Cunha Lima fez ao governador de São Paulo e pré-candidato a presidente, José Serra. Uma breve mensagem postada por Cássio em seu twitter sobre o encontro provocou alvoroço nas hostes do senador Cícero Lucena principalmente depois que o tucano paulista avisou que “não vai entrar em bate-boca pré-eleitoral”.O recado de Serra tem um endereço específico, o Palácio da Alvorada, onde está instalado o quartel general da candidatura da ministra Dilma Rousseff , mas pode ter uma conotação mais ampla e bata às portas dos tucanos paraibanos, que pretendiam recorrer ao governador de São Paulo para mediar o impasse que estremece o partido aqui no Estado.
De concreto apenas uma foto de Cássio e Artur sorridentes com o candidato tucano ao Palácio da Alvorada. O encontro serviu ainda para mostrar que o ex-governador foi mais rápido que o seu desafeto Cícero Lucena para chegar aos ouvidos da cúpula tucana.
Cássio ainda encontrou-se com o governador de Minas Gerais, Aécio Neves, com quem tem laços estreitos de amizade. Com esse passeio pelas esferas superiores do tucanato, Cássio deixou claro que seu prestígio e o seu peso político terão influência na decisão final da direção nacional.
Aqui, na Paraíba, as forças do governador José Maranhão e do senador Cícero Lucena estão unidas no esforço para impedir a oficialização do apoio de Cássio a Ricardo Coutinho.
Para acompanhar melhor essa luta desesperada o paraibano deve ater-se ao noticiário dos veículos de comunicação atrelados ao projeto de reeleição do governador José Maranhão. Portais, jornais, rádios e TVs, unidos numa campanha violenta contra a administração municipal.
Figuras de inexpressiva densidade eleitoral como o ex-secretário Francisco Barreto estão sendo promovidas a estrelas do noticiário político, e esmeram-se em abarrotar de “denúncias” as gavetas dos órgãos incumbidos de fiscalizar a administração pública.
Depois do anúncio do apoio de Cássio a Ricardo, Barreto não deixou mais de pavonear-se nos programas jornalísticos do esquema do governador, transformados em “paredões de fuzilamento” do prefeito da capital.
O ex-vereador, ex-secretário e ex-candidato e ex-auxiliar de várias administrações imita as mulheres desprezadas e vive a destilar seu despeito e rancor nos espaços que lhe são concedidos e que recebem abundância de verbas publicitárias do Governo do Estado, para transformar uma administração medíocre em exemplo de redenção política.
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