
Esta semana presenciamos algumas declarações de petistas, como Rodrigo Soares e Frei Anastácio e alguns aliados seus, em defesa da unidade dentro da legenda e ainda lançando o nome de Luiz Couto como candidato do partido a senador. Tudo seria um “discurso bonito” se por trás dele não estivessem interesses particulares.
Rodrigo Soares, por exemplo, tem todo o interesse de que Luiz Couto dispute nas eleições deste ano uma vaga no Senado, pois isso facilitaria a sua eleição como deputado federal. Já Frei Anastácio também seria beneficiado nesse processo, uma vez, que herdaria muitas das bases de Rodrigo.
E o “companheiro” Luciano Cartaxo, aliado na hora da disputa pela presidência do PT, como fica nessa história? Bem, ele não se enquadra nos projetos individuais dos petistas que agora estão no comando da legenda e, por isso, deve ser dispensado. Seu nome que antes era defendido como candidato da legenda a uma vaga no Senado agora não é mais. Sem contar que Rodrigo deu declarações de que o PT quer a vice de José Maranhão, mas que o nome para o posto não será necessariamente o de Cartaxo. Além disso, o PT não tem tamanho para ocupar duas vagas na chapa majoritária.
Mas assim caminha o Partido dos Trabalhadores. Os “companheiros” só são valorizados e prestigiados quando têm alguma utilidade, não servindo mais, eles são descartados.
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