Todo político que se preze tem um caseiro. Uma secretária, uma ex-mulher e um motorista. O sucesso dele, portanto, estará proporcionalmente ligado ao silêncio de cada uma dessas personagens.
De Palloci a Clinton, de Collor a Pitta, a história política no Brasil e no mundo está cheia de escândalos provocados por um dos integrantes do quarteto.
Dono de mais de dez fazendas na Paraíba e outras em Tocantins, o governador José Maranhão não tem apenas um caseiro. Tem vários.
Deveria ter o maior cuidado, então, com cada um deles. Deveria. Para evitar, por exemplo, de mandar como preposto em ação trabalhista um administrador capaz de dizer, perante um juiz, que o governador não assina carteira de seus trabalhadores rurais em toda Paraíba. E, pior, que assina dos trabalhadores nas fazendas do Tocantins. Mas não na Paraíba, que é sua terra natal, onde Maranhão, por certo, acha que é maior que a lei.
Além disso, Bento Agripino de Macedo, o tal administrador de Maranhão, declarou, sem constrangimento, que recebe pela folha da prefeitura de Araruna. São revelações duplamente graves. Principalmente, pela natureza e circunstâncias delas.
Não se trata da denúncia de um adversário. Nem muito menos de um funcionário magoado com o governador. Trata-se de um administrador que trabalha com Maranhão desde 1982 e que, se formos a Fazenda Juriti, em Cacimba de Dentro, certamente ainda o encontraremos lá. Que disse tudo espontaneamente, quase que inocentemente, sem ter noção da gravidade do que pronunciava diante do juiz.
Está claro que se a Justiça do Trabalho e o Ministério Público Estadual, e qualquer autoridade que se preze, devem iniciar uma verdadeira varredura nas fazendas do governador. Para descobrir se existem mais funcionários recebendo pelo Poder Público e mais trabalhadores sem carteira assinada.
Ou isso ou a triste constatação de que o governador José Maranhão está correto em cumprir a lei apenas nos outros estados. Porque na Paraíba não precisa.
De Palloci a Clinton, de Collor a Pitta, a história política no Brasil e no mundo está cheia de escândalos provocados por um dos integrantes do quarteto.
Dono de mais de dez fazendas na Paraíba e outras em Tocantins, o governador José Maranhão não tem apenas um caseiro. Tem vários.
Deveria ter o maior cuidado, então, com cada um deles. Deveria. Para evitar, por exemplo, de mandar como preposto em ação trabalhista um administrador capaz de dizer, perante um juiz, que o governador não assina carteira de seus trabalhadores rurais em toda Paraíba. E, pior, que assina dos trabalhadores nas fazendas do Tocantins. Mas não na Paraíba, que é sua terra natal, onde Maranhão, por certo, acha que é maior que a lei.
Além disso, Bento Agripino de Macedo, o tal administrador de Maranhão, declarou, sem constrangimento, que recebe pela folha da prefeitura de Araruna. São revelações duplamente graves. Principalmente, pela natureza e circunstâncias delas.
Não se trata da denúncia de um adversário. Nem muito menos de um funcionário magoado com o governador. Trata-se de um administrador que trabalha com Maranhão desde 1982 e que, se formos a Fazenda Juriti, em Cacimba de Dentro, certamente ainda o encontraremos lá. Que disse tudo espontaneamente, quase que inocentemente, sem ter noção da gravidade do que pronunciava diante do juiz.
Está claro que se a Justiça do Trabalho e o Ministério Público Estadual, e qualquer autoridade que se preze, devem iniciar uma verdadeira varredura nas fazendas do governador. Para descobrir se existem mais funcionários recebendo pelo Poder Público e mais trabalhadores sem carteira assinada.
Ou isso ou a triste constatação de que o governador José Maranhão está correto em cumprir a lei apenas nos outros estados. Porque na Paraíba não precisa.
Nenhum comentário:
Postar um comentário