Fábio Mozart
O poeta Chiquinho Bezerra canta a sua terra-berço com singelos versos de cordel. No livreto, Chiquinho lembra vultos populares que já foram para o andar de cima, e outros que ainda por aqui vivem. No poema, ele lembra o Bar Ponto Certo, o Teve Jeito e a Gruta Azul, famosos botequins no centro da cidade. O livro se chama “Memórias de Itabaiana”. Chico vai citando desde Barata, o campeão de sinuca, até o mestre Daciano, que foi presidente de quase tudo na velha Itabaiana, desde a banda de música até a União dos Artistas e Operários. Daciano era primo do poeta Zé da Luz.
Sexta-feira passada estive em Itabaiana com o compadre Palhano, e foi decepcionante constatar que hoje não temos nenhum bar de respeito na cidade. Procurei um bar para tomar um uísque honesto, não encontrei. Fui ao Café Sivuca, na Praça Epitácio Pessoa, e o garçom informou que ali não se vendia bebida alcoólica. Lei seca na terra de Nazário, Bertoldo e outros farristas eméritos.
O que causa tristeza é o caos em que foi transformada a Praça 24 de Maio. Parece uma favela. Deveria ser mais cuidada, para impressionar bem os que nos visitam. Lá encontrei o poeta Eliel José Francisco tomando uma brejeira com o professor Luiz Paraíba, que quando me viu foi logo declamando um poema de Zé da Luz.
Voltando ao Chiquinho Bezerra, devo informar aos meus seis leitores que Francisco Bezerra de Lima nasceu em 1944. Estudou no Grupo Escolar Professor Maciel, Ginásio Estadual de Itabaiana (atualmente Colégio Estadual Dr. Antonio Santiago) e Colégio Comercial Dom Bosco. Em 1966 ingressou no Banco do Brasil em Itabaiana, transferindo-se em 1981 para João Pessoa, onde se aposentou.
Formou-se em Ciências Contábeis pela Universidade Federal da Paraíba. Passou a dedicar-se ao mundo das artes, como grande incentivador do Clube do Choro da Paraíba onde se apresenta como intérprete e compositor da MPB. Nesta atividade, ganhou o festival BANCARTE, em 2004, como melhor intérprete.
Como escritor, lançou o livro “Memórias de Itabaiana”, onde narra sua infância, adolescência e juventude na terra do poeta Zé da Luz, através da simplicidade da poesia de cordel. Chico Bezerra será um dos escritores nativos a ocupar uma galeria especial na nossa Biblioteca Jornalista Arnaud Costa, do Ponto de Cultura Cantiga de Ninar.
O poeta Chiquinho Bezerra canta a sua terra-berço com singelos versos de cordel. No livreto, Chiquinho lembra vultos populares que já foram para o andar de cima, e outros que ainda por aqui vivem. No poema, ele lembra o Bar Ponto Certo, o Teve Jeito e a Gruta Azul, famosos botequins no centro da cidade. O livro se chama “Memórias de Itabaiana”. Chico vai citando desde Barata, o campeão de sinuca, até o mestre Daciano, que foi presidente de quase tudo na velha Itabaiana, desde a banda de música até a União dos Artistas e Operários. Daciano era primo do poeta Zé da Luz.
Sexta-feira passada estive em Itabaiana com o compadre Palhano, e foi decepcionante constatar que hoje não temos nenhum bar de respeito na cidade. Procurei um bar para tomar um uísque honesto, não encontrei. Fui ao Café Sivuca, na Praça Epitácio Pessoa, e o garçom informou que ali não se vendia bebida alcoólica. Lei seca na terra de Nazário, Bertoldo e outros farristas eméritos.
O que causa tristeza é o caos em que foi transformada a Praça 24 de Maio. Parece uma favela. Deveria ser mais cuidada, para impressionar bem os que nos visitam. Lá encontrei o poeta Eliel José Francisco tomando uma brejeira com o professor Luiz Paraíba, que quando me viu foi logo declamando um poema de Zé da Luz.
Voltando ao Chiquinho Bezerra, devo informar aos meus seis leitores que Francisco Bezerra de Lima nasceu em 1944. Estudou no Grupo Escolar Professor Maciel, Ginásio Estadual de Itabaiana (atualmente Colégio Estadual Dr. Antonio Santiago) e Colégio Comercial Dom Bosco. Em 1966 ingressou no Banco do Brasil em Itabaiana, transferindo-se em 1981 para João Pessoa, onde se aposentou.
Formou-se em Ciências Contábeis pela Universidade Federal da Paraíba. Passou a dedicar-se ao mundo das artes, como grande incentivador do Clube do Choro da Paraíba onde se apresenta como intérprete e compositor da MPB. Nesta atividade, ganhou o festival BANCARTE, em 2004, como melhor intérprete.
Como escritor, lançou o livro “Memórias de Itabaiana”, onde narra sua infância, adolescência e juventude na terra do poeta Zé da Luz, através da simplicidade da poesia de cordel. Chico Bezerra será um dos escritores nativos a ocupar uma galeria especial na nossa Biblioteca Jornalista Arnaud Costa, do Ponto de Cultura Cantiga de Ninar.
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