segunda-feira, 16 de novembro de 2009

BRASIL hoje - NOTÍCIAS - GERAL - ESPECIAL

O caixa três das eleições de 2010...
Governo planeja dar telefones no ano eleitoral.
A eleição do ano que vem será a mais cara já realizada no país. Marqueteiros envolvidos no processo eleitoral calculam que só a campanha presidencial custará mais de 1 bilhão de reais. A cifra refere-se ao caixa um e, caso ocorra novamente, ao caixa dois – aquela prática celebrizada pelo ex-tesoureiro petista Delúbio Soares como “recursos não contabilizados” que o presidente Lula já disse que todo mundo faz. A estimativa, porém, exclui o caixa três. Caixa três? Trata-se daquele tipo de gasto público, sempre de caráter ambíguo, cujo principal objetivo é conquistar a simpatia e a gratidão dos pobres em ano de eleições.

O drama de Erundina...
A ex-prefeita torna-se uma exceção: está condenada a devolver R$ 350 mil aos cofres públicos e não ficou rica com a política...
No dia 30, a ex-prefeita de São Paulo Luiza Erundina completa 75 anos de idade, 51 deles dedicados a uma vida política repleta de altos e baixos que a levou, no fim da década de 1980, a se tornar a primeira mulher a comandar a cidade de São Paulo. Após cinco décadas ocupando ou disputando cargos públicos, agora Erundina foi condenada pelo Supremo Tribunal Federal por malversação de recursos públicos.

“Imposto de renda de Collor É Ficção”...
Ela também quer dividir os bens que conquistou enquanto assinava o sobrenome Collor, que são calculados por seu advogado, Joathas Lins de Albuquerque, em mais de R$ 100 milhões. Há três meses, Lins procurou o senador Pedro Simon (PMDB-RS), que havia discutido com Collor no plenário, para narrar “assuntos gravíssimos”. Simon entendeu que o advogado oferecia um dossiê e não quis conhecer o conteúdo. Nesta entrevista à ISTOÉ, ela acusa Collor de sonegar bens nas declarações à Receita Federal. “O Imposto de Renda dele é ficção”, diz.

Aulas de intolerância e covardia – Ao expulsar Geisy Arruda, a Uniban execrou publicamente a aluna e endossou a violência na universidade...

Geisy Arruda vive no alto de uma ladeira repleta de construções modestas e inacabadas. Cresceu ali, na periferia de Diadema, município de 390 mil habitantes fincado entre a capital paulista e São Bernardo do Campo, berço do sindicalismo nacional. Quando seus pais migraram do agreste pernambucano, no final da década de 70, o Jardim Campanário não havia sido tomado pelo concreto. José Adriano era o único filho do casal. “Eu não tinha nem documento, fui registrado em São Paulo”, conta o primogênito. “Moramos numa vielinha próxima, depois numa casa quase em frente à que temos hoje.” Em Diadema, a família aumentou. Nasceram três meninas. Geisy, a do meio, é a única solteira e que ainda mora com os pais. Severino e Maria de Fátima estudaram até a quarta série.

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