
Segundo Diniz, entre outras medidas, o Tribunal vai auditar a folha de pessoal encaminhada pelas Prefeituras e Câmaras Municipais e alertou que, por ser crime de improbidade administrativa, cada gestor será responsabilizado civil e criminalmente pelas informações erradas prestadas.
Estão previstas ainda a disponibilização de dados sobre maus gestores e de empresas inidôneas no site do próprio Tribunal, além do aumento na aplicação de multas por irregularidades.
A partir de amanhã, por exemplo, o TCE publicará a relação das Prefeituras e Câmaras Municipais que deram informações incorretas, para então dar início às auditorias nas folhas, pois os dados que até então estavam sendo tratados como inconsistentes passarão a ser considerados irregularidades passíveis de penalidades.
O presidente do TCE avisou que a auditoria na folha será feita em todos os municípios, dentro de uma programação pré-definida que será cumprida de acordo com as suas metas. O objetivo da auditoria nas folhas de pessoal é sanar todas as eventuais irregularidades no setor e editar uma resolução dispondo que o descumprimento das decisões do TCE automaticamente causará a rejeição das contas, mesmo que os gestores tenham aplicado corretamente todos os índices constitucionais de educação e saúde e cumprido os dispositivos da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). E as contas rejeitadas serão enviadas para o Ministério Público para ajuizamento das providências complementares.
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