Agora que existe toda uma discussão em torno da abertura ou não dos arquivos da ditadura militar. Aqui na Paraíba, muita gente anda posando de cordeiro e vítima. E o pior é que essa “gentalha” que em passado recente constrangeu, humilhou e mesmo chacinou os trabalhadores rurais de nosso Estado e representantes de entidades democráticas e progressistas, vem ocupando cargos nas mais diversas posições, ante a leniência (ou conivência) do nosso governador, o qual em torno de um “projeto pragmático” muito discutível, tem chamado a si tudo o que é rebotalho para compor sua equipe de governo.
Aqui na Paraíba, há casos diversos como o do ex delegado federal Magnaldo José Nicolau da Costa, o qual perseguiu trabalhadores e lideranças populares em nosso Estado, inclusive entidades e advogados, como foi o meu caso, quando ex delegado da policia federal. E, após, como advogado, o Dr. Nicolau, se tornou conhecido a serviço do latifúndio armado.
Como prêmio aos seus “relevantes trabalhos”, o governo da Paraíba premiou-o com a Ouvidoria da Policia Civil em nosso estado.
Em nosso estado há casos como o do ex presidente do Tribunal de Justiça, o Dr. Júlio de Paulo Neto, o qual foi denunciado à CPI da Violência no Campo, como incentivador de grupos de extermínio na região do município de Itabaiana em nosso estado e nada foi feito no sentido de tolher sua atuação. O seu prêmio: uma “gorda” aposentadoria com a qual hoje vive a exibir - se em caminhadas pacificas na nossa orla marítima.
Promotores, Policiais, Juízes e Desembargadores, os quais no mínimo, por seus atos foram omissos ou mesmo apoiadores, nem tanto discretos de grupos de extermínio, estão aí a caminho de suas baitas promoções e aposentadorias.
Enquanto isso, os assassinos diretos e intelectuais da grande líder sindical Margarida Maria Alves e mais recentemente do advogado ex vereador do município de Itambé, na Paraíba, Manuel Matos Neto, uma das testemunhas da CPI do Extermínio e Pistolagem, e defensor intransigente dos direitos da pessoa humana na Paraíba, foi executado com tiros de espingarda calibre doze,
São chacinas que permanecem no esquecimento dos nossos governantes, a exemplo do anterior governador Cássio Cunha Lima (cassado por corrupção) e do atual governador do nosso Estado José Maranhão.. Isso apesar do atual governador ter como esposa a atual vice presidente do nosso tribunal de Justiça, a Dr. Fátima Bezerra Maranhão.
A Paraíba é mesmo um caso singular aqui na região nordeste, pois apesar dos avanços sócio-políticos-tecnológicos em outros Estados da Federação, nós ainda somos há mais de 80 (oitenta) anos dominados por coronéis, os quais exibem de certa forma a mesma prática e desenvoltura dos seus avôs de antanho que a tudo resolviam a ferro e fogo.
Avós esses que assassinaram Anayde Beiriz e em tempos recentes João Pedro Teixeira (cabra marcado para morrer), Margarida Maria Alves e recentemente o grande advogado, ex vereador e militante dos direitos humanos Manuel Matos Neto.
Matos, já havia sofrido diversas ameaças de morte, e por diversas vezes havia recorrido inutilmente, a Polícia Federal da Paraíba, rogando por garantias de vida.
A omissão do Estado, nos seus últimos anos de existência facilitou o trabalho dos seus executores.
A situação é seriíssima, pois na Paraíba os executores quase sempre agem à luz do dia com conivência de elementos do Legislativo, Executivo e Judiciário. Na região de Pedras de Fogo, por exemplo, onde o advogado Manuel Matos tinha vasta atuação, o município se encontra encravado em terras do Deputado Federal Manoel Junior, acusado por entidades e personalidades que fazem a luta popular na Paraíba de “mentor de extermínio” e possível participe na execução daquele advogado.
E, como se não bastará, ultimamente criou-se uma situação de ópera-bufa, se não fora a o caráter da ragédia. É que o atual Secretário de Segurança Pública do Estado da Paraíba, ex delegado da policia federal, em conluio com o seu colega ex delegado dos “anos de chumbo” da ditadura militar, o Ouvidor da Policia Civil Magnaldo José Nicolau da Costa “descobriram” o óbvio ululante: existem grupos de extermínio na Paraíba!
E olha que tudo isso foi fartamente publicado em chamadas de primeira página e coberto de fartos elogios aos “dois heróis” tudo por conta de certa mídia tabajarina e de suas sempre a postos “penas de aluguel!
O mais chocante é que são denúncias que há décadas vem sendo fartamente “marteladas” nos ouvidos surdos dos nossos governantes, por entidades e democratas a exemplo do sacerdote e Dep. Federal Luis Couto e do ex Dep. Estadual Frei Anastácio, sacerdotes que se transformaram em “homens-denúncias”, entre outros.
Por sinal, o deputado federal Luiz Couto (PT) encaminhou anterior e insistentemente, vários relatórios com os dados sobre as ações dos grupos de extermínios na Paraíba à Comissão dos Direitos Humanos da OEA. Nos documentos constam denuncias gravíssimas relacionadas à violação dos direitos humanos no nosso Estado.
No entanto, ante a proximidade das eleições governamentais, eis que o “governo atual”, através dos seus “bonecos ventríloquos”, a que se prestam as “penas de aluguel” de determinados setores comprometidos da mídia impressa, subestimando nosso intelecto, enfim chegam à grande descoberta: a dos chamados grupos de extermínio na Paraíba!!!
Aqui na Paraíba, há casos diversos como o do ex delegado federal Magnaldo José Nicolau da Costa, o qual perseguiu trabalhadores e lideranças populares em nosso Estado, inclusive entidades e advogados, como foi o meu caso, quando ex delegado da policia federal. E, após, como advogado, o Dr. Nicolau, se tornou conhecido a serviço do latifúndio armado.
Como prêmio aos seus “relevantes trabalhos”, o governo da Paraíba premiou-o com a Ouvidoria da Policia Civil em nosso estado.
Em nosso estado há casos como o do ex presidente do Tribunal de Justiça, o Dr. Júlio de Paulo Neto, o qual foi denunciado à CPI da Violência no Campo, como incentivador de grupos de extermínio na região do município de Itabaiana em nosso estado e nada foi feito no sentido de tolher sua atuação. O seu prêmio: uma “gorda” aposentadoria com a qual hoje vive a exibir - se em caminhadas pacificas na nossa orla marítima.
Promotores, Policiais, Juízes e Desembargadores, os quais no mínimo, por seus atos foram omissos ou mesmo apoiadores, nem tanto discretos de grupos de extermínio, estão aí a caminho de suas baitas promoções e aposentadorias.
Enquanto isso, os assassinos diretos e intelectuais da grande líder sindical Margarida Maria Alves e mais recentemente do advogado ex vereador do município de Itambé, na Paraíba, Manuel Matos Neto, uma das testemunhas da CPI do Extermínio e Pistolagem, e defensor intransigente dos direitos da pessoa humana na Paraíba, foi executado com tiros de espingarda calibre doze,
São chacinas que permanecem no esquecimento dos nossos governantes, a exemplo do anterior governador Cássio Cunha Lima (cassado por corrupção) e do atual governador do nosso Estado José Maranhão.. Isso apesar do atual governador ter como esposa a atual vice presidente do nosso tribunal de Justiça, a Dr. Fátima Bezerra Maranhão.
A Paraíba é mesmo um caso singular aqui na região nordeste, pois apesar dos avanços sócio-políticos-tecnológicos em outros Estados da Federação, nós ainda somos há mais de 80 (oitenta) anos dominados por coronéis, os quais exibem de certa forma a mesma prática e desenvoltura dos seus avôs de antanho que a tudo resolviam a ferro e fogo.
Avós esses que assassinaram Anayde Beiriz e em tempos recentes João Pedro Teixeira (cabra marcado para morrer), Margarida Maria Alves e recentemente o grande advogado, ex vereador e militante dos direitos humanos Manuel Matos Neto.
Matos, já havia sofrido diversas ameaças de morte, e por diversas vezes havia recorrido inutilmente, a Polícia Federal da Paraíba, rogando por garantias de vida.
A omissão do Estado, nos seus últimos anos de existência facilitou o trabalho dos seus executores.
A situação é seriíssima, pois na Paraíba os executores quase sempre agem à luz do dia com conivência de elementos do Legislativo, Executivo e Judiciário. Na região de Pedras de Fogo, por exemplo, onde o advogado Manuel Matos tinha vasta atuação, o município se encontra encravado em terras do Deputado Federal Manoel Junior, acusado por entidades e personalidades que fazem a luta popular na Paraíba de “mentor de extermínio” e possível participe na execução daquele advogado.
E, como se não bastará, ultimamente criou-se uma situação de ópera-bufa, se não fora a o caráter da ragédia. É que o atual Secretário de Segurança Pública do Estado da Paraíba, ex delegado da policia federal, em conluio com o seu colega ex delegado dos “anos de chumbo” da ditadura militar, o Ouvidor da Policia Civil Magnaldo José Nicolau da Costa “descobriram” o óbvio ululante: existem grupos de extermínio na Paraíba!
E olha que tudo isso foi fartamente publicado em chamadas de primeira página e coberto de fartos elogios aos “dois heróis” tudo por conta de certa mídia tabajarina e de suas sempre a postos “penas de aluguel!
O mais chocante é que são denúncias que há décadas vem sendo fartamente “marteladas” nos ouvidos surdos dos nossos governantes, por entidades e democratas a exemplo do sacerdote e Dep. Federal Luis Couto e do ex Dep. Estadual Frei Anastácio, sacerdotes que se transformaram em “homens-denúncias”, entre outros.
Por sinal, o deputado federal Luiz Couto (PT) encaminhou anterior e insistentemente, vários relatórios com os dados sobre as ações dos grupos de extermínios na Paraíba à Comissão dos Direitos Humanos da OEA. Nos documentos constam denuncias gravíssimas relacionadas à violação dos direitos humanos no nosso Estado.
No entanto, ante a proximidade das eleições governamentais, eis que o “governo atual”, através dos seus “bonecos ventríloquos”, a que se prestam as “penas de aluguel” de determinados setores comprometidos da mídia impressa, subestimando nosso intelecto, enfim chegam à grande descoberta: a dos chamados grupos de extermínio na Paraíba!!!
Fernando Enéas de Souza
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