Extermínio: relatório de Frei Anastácio com nomes de 34 envolvidos não inclui desembargadores...
Apesar de ter dito em entrevista no Sertão paraibano que tinha dados apontando o envolvimento de desembargadores com o Crime Organizado, o nome de nenhum magistrado consta no relatório que o superintendente do Incra na Paraíba, Frei Anastácio, apresentou à Secretaria de Segurança e Defesa Social. Na lista existem 34 nomes, sendo 16 capangas de fazendas, 12 policiais militares, um agente da Polícia Civil e cinco proprietários de terra.
O relatório foi entregue na manhã desta quarta-feira (13), apontando os relacionados como integrantes de um “braço” do crime organizado no campo. Os nomes são frutos de investigações feitas durante realização da Comissão Parlamentar de Inquérito – CPI do Campo – na Assembléia Legislativa da Paraíba em 2001 e 2002.
“Esse braço do crime organizado tem como alvos agentes pastorais, sindicalistas, religiosos, assentados da reforma agrária, acampados e agricultores familiares”, relata o superintendente do Incra.
Segundo Frei Anastácio, “os capangas, juntamente com os policiais, atuam nas regiões do Agreste, Vale do Mamanguape e Várzea, em quatro grupos. “A eles é atribuída a execução de vários homicídios, nos últimos vinte anos. Entre os assassinados estão: Antônio Joaquim Teotônio, morto com tiro de rifle calibre 44, em Cruz do Espírito Santo, em 1999; Sandoval Alves de Lima, morto em 2000 no município de Sapé, e Almir Muniz que desapareceu em 2002, em Itabaiana e tem como principal suspeito pela sua morte, um policial civil”, destaca o ex-parlamentar.
O relatório mostra que os crimes praticados pelos grupos se concentram nos municípios de Pilar, São Miguel de Taipu,Sobrado,Sapé,Cruz do Espírito Santo,Itabaiana, Mogeiro,Juarez Távora, Curral de Cima e Jacaraú.Os relatos detalhados de torturas e todos os delitos estão nos depoimentos prestados durante a realização da CPI. “Um dos relatos mais extensos é o do arcebispo emérito da Arquidiocese da Paraíba, Dom Marcelo Carvalheira, que foi vitima da ação do crime organizado no campo”, disse Frei Anastácio.
O ex-deputado disse que resolveu entregar o relatório ao secretário de segurança pública, Gustavo Gominho, porque acredita no trabalho, na seriedade e na coragem que ele teve de denunciar e apurar a existência do crime organizado na Paraíba. “Estou entregando esse relatório em nome do Incra e dos movimentos sociais do campo. O pedido de apuração dessas denúncias graves da CPI, que estavam adormecidas há sete anos, atende ainda ao clamor das muitas famílias que já sofreram e ainda sofrem com a ação desses grupos criminosos, no campo”, disse Frei Anastácio.
Apesar de ter dito em entrevista no Sertão paraibano que tinha dados apontando o envolvimento de desembargadores com o Crime Organizado, o nome de nenhum magistrado consta no relatório que o superintendente do Incra na Paraíba, Frei Anastácio, apresentou à Secretaria de Segurança e Defesa Social. Na lista existem 34 nomes, sendo 16 capangas de fazendas, 12 policiais militares, um agente da Polícia Civil e cinco proprietários de terra.
O relatório foi entregue na manhã desta quarta-feira (13), apontando os relacionados como integrantes de um “braço” do crime organizado no campo. Os nomes são frutos de investigações feitas durante realização da Comissão Parlamentar de Inquérito – CPI do Campo – na Assembléia Legislativa da Paraíba em 2001 e 2002.
“Esse braço do crime organizado tem como alvos agentes pastorais, sindicalistas, religiosos, assentados da reforma agrária, acampados e agricultores familiares”, relata o superintendente do Incra.
Segundo Frei Anastácio, “os capangas, juntamente com os policiais, atuam nas regiões do Agreste, Vale do Mamanguape e Várzea, em quatro grupos. “A eles é atribuída a execução de vários homicídios, nos últimos vinte anos. Entre os assassinados estão: Antônio Joaquim Teotônio, morto com tiro de rifle calibre 44, em Cruz do Espírito Santo, em 1999; Sandoval Alves de Lima, morto em 2000 no município de Sapé, e Almir Muniz que desapareceu em 2002, em Itabaiana e tem como principal suspeito pela sua morte, um policial civil”, destaca o ex-parlamentar.
O relatório mostra que os crimes praticados pelos grupos se concentram nos municípios de Pilar, São Miguel de Taipu,Sobrado,Sapé,Cruz do Espírito Santo,Itabaiana, Mogeiro,Juarez Távora, Curral de Cima e Jacaraú.Os relatos detalhados de torturas e todos os delitos estão nos depoimentos prestados durante a realização da CPI. “Um dos relatos mais extensos é o do arcebispo emérito da Arquidiocese da Paraíba, Dom Marcelo Carvalheira, que foi vitima da ação do crime organizado no campo”, disse Frei Anastácio.
O ex-deputado disse que resolveu entregar o relatório ao secretário de segurança pública, Gustavo Gominho, porque acredita no trabalho, na seriedade e na coragem que ele teve de denunciar e apurar a existência do crime organizado na Paraíba. “Estou entregando esse relatório em nome do Incra e dos movimentos sociais do campo. O pedido de apuração dessas denúncias graves da CPI, que estavam adormecidas há sete anos, atende ainda ao clamor das muitas famílias que já sofreram e ainda sofrem com a ação desses grupos criminosos, no campo”, disse Frei Anastácio.
Nenhum comentário:
Postar um comentário