
O senador é de família tradicional na política da Paraíba e retribui favores. Tem muitos amigos, a julgar pelo número de funcionários em seu gabinete: 59 (o mais alto da Casa). Com o fim do nepotismo, sete parentes perderam o emprego. O prefeito de São Mamede (PB), Francisco das Chagas Lopes de Souza, é um dos amigos. Sua filha, Marcília, apesar de estudar medicina em Campina Grande (PB), é assistente parlamentar desde 2005. No gabinete de Efraim, ninguém a conhece. Segundo sua assessoria, ela "trabalha por produção": presta serviços nos fins de semana e recebe salário integral, cerca de R$ 3 mil.
Efraim pode ter problemas com investigações na Polícia Federal. Na 1ª secretaria, no recesso de julho de 2008, prorrogou contrato de mais de R$ 2 milhões com a Ipanema Empresa de Serviços Gerais, acusada pelo Ministério Público de fraudar licitações. A PF quer saber o grau de amizade de Efraim com o lobista Eduardo Bonifácio Ferreira. Ele estendeu três contratos de interesse de Ferreira considerados suspeitos pela PF, no total de R$ 35 milhões. Filiado ao DEM, Ferreira foi nomeado em 2003 para cargo na liderança da Minoria do Senado. Ficou até 2005.
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