Fábio Mozart
O tema “depressão” rendeu muitas mensagens de leitores interessados no mote, que esse problema psíquico é mais comum do que parece. Não sou estudioso do assunto nem vítima da doença. Minha depressão é mais ligada a fatores econômicos caracterizados por falta de capital, causando estado de desencorajamento consumista e atitudes de fuga de uma praga chamada cobrador.
Falando sério que a coisa não é brinquedo. Uma moça do Piauí escreveu para a Toca do Leão dizendo que é mulher de trinta e seis anos que passou por duas crises depressivas sérias, terminando com uma tal de síndrome do pânico. “Só quem sofreu sabe o que é”, garante minha comadre piauiense. Ela observa que “um dia a gente acorda e não quer mais levantar da cama, não vai trabalhar nem consegue conversar com ninguém”. As lágrimas afloram aos olhos sem qualquer motivo aparente. Não falta quem tente encorajar o pobre coitado depressivo: “Sai dessa”, “você tem que reagir”, e coisas do gênero.
Brasileiro é phoda com PH de farmácia, já dizia meu compadre Maciel Caju. Pois não é que uma brasileira da Paraíba se mandou para a Europa e lá inventou um método para combater a depressão daquele povo triste, recuperando o prazer de viver no paraíso do primeiro mundo? É um projeto que ela chama de social, para detonar com a síndrome depressiva, coisa que está na moda também no velho mundo. O método é simples: ela narra suas peripécias de moça pobre do interior da Paraíba, conta o estado de penúria muito grande em que viveu a maior parte do tempo, expõe com cores fortes e dramáticas o bê-a-bá do miserê nordestino, pra depois evidenciar sua alegria, afeto e carinho, criatividade, fantasia, fé, sonho, suingue e amor. A danada está ganhando os tubos ministrando workshops pela velha Europa.
Sim, a sexualidade do título foi só pra chamar sua atenção, porque com a autoestima baixa, o depressivo sequer se olha no espelho. Não se tem a menor excitação, garante minha confidente. Pessoal que estiver com problemas, libido em baixa, a cabeça cheia de caraminholas, é procurar os médicos.
O tema “depressão” rendeu muitas mensagens de leitores interessados no mote, que esse problema psíquico é mais comum do que parece. Não sou estudioso do assunto nem vítima da doença. Minha depressão é mais ligada a fatores econômicos caracterizados por falta de capital, causando estado de desencorajamento consumista e atitudes de fuga de uma praga chamada cobrador.
Falando sério que a coisa não é brinquedo. Uma moça do Piauí escreveu para a Toca do Leão dizendo que é mulher de trinta e seis anos que passou por duas crises depressivas sérias, terminando com uma tal de síndrome do pânico. “Só quem sofreu sabe o que é”, garante minha comadre piauiense. Ela observa que “um dia a gente acorda e não quer mais levantar da cama, não vai trabalhar nem consegue conversar com ninguém”. As lágrimas afloram aos olhos sem qualquer motivo aparente. Não falta quem tente encorajar o pobre coitado depressivo: “Sai dessa”, “você tem que reagir”, e coisas do gênero.
Brasileiro é phoda com PH de farmácia, já dizia meu compadre Maciel Caju. Pois não é que uma brasileira da Paraíba se mandou para a Europa e lá inventou um método para combater a depressão daquele povo triste, recuperando o prazer de viver no paraíso do primeiro mundo? É um projeto que ela chama de social, para detonar com a síndrome depressiva, coisa que está na moda também no velho mundo. O método é simples: ela narra suas peripécias de moça pobre do interior da Paraíba, conta o estado de penúria muito grande em que viveu a maior parte do tempo, expõe com cores fortes e dramáticas o bê-a-bá do miserê nordestino, pra depois evidenciar sua alegria, afeto e carinho, criatividade, fantasia, fé, sonho, suingue e amor. A danada está ganhando os tubos ministrando workshops pela velha Europa.
Sim, a sexualidade do título foi só pra chamar sua atenção, porque com a autoestima baixa, o depressivo sequer se olha no espelho. Não se tem a menor excitação, garante minha confidente. Pessoal que estiver com problemas, libido em baixa, a cabeça cheia de caraminholas, é procurar os médicos.
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