Fábio Mozart
Leio que vai ser construído em João Pessoa um memorial em homenagem ao mestre Sivuca. A notícia diz também que ele ganhará outro museu, esse na sua terra natal, Itabaiana. São informações desencontradas. O que se escuta por aqui é o boato de que Glorinha Gadelha, mulher de Sivuca, desentendeu-se com dona Dida, a prefeita, e o projeto do memorial dançou.
No que vai dar toda essa confusão ainda não se sabe. Resta torcer para que Itabaiana realmente venha a ter esse memorial, conquista importante para a cidade tão carente de equipamentos culturais e de lazer.
Esse caso permanece sobre tratamento puramente comercial e continua sendo levado aos trancos e barrancos, incluindo briga na Justiça pelo controle do acervo de Sivuca. Roberto Peregrino, escritor de Mato Grosso do Sul, afirma que “uma obra de arte não pertence ao artista que a criou. Ele goza de direitos temporários sobre a mesma. A verdadeira obra de arte pertence à humanidade”. Um acervo como o de Sivuca sendo objeto de disputa mesquinha é um desrespeito à humanidade. Se esse desentendimento não é por grana, é para alimentar o ego de pessoas pobres de espírito. De toda forma, é digno de lástima o que vem ocorrendo desde a morte do artista.
Sivuca é mais reverenciado no exterior do que no seu próprio país, pela sua imensa contribuição à música universal. Leio que o dinheiro para a construção dos dois memoriais, em João Pessoa e Itabaiana, já está no orçamento federal para 2010. O pintor Flávio Tavares vai produzir um grande painel para o Memorial em João Pessoa, sob o tema “Feira de Mangaio”. Por que não chamar nossos artistas plásticos, que temos muito bons, para trabalhar no projeto do Memorial de Itabaiana?
O Memorial Sivuca se constituirá num grande Complexo ou Centro de Cultura, localizado num amplo espaço verde da Capital paraibana, com teatro interno, biblioteca especializada, salas para cursos de música, sala para leitura das partituras do Mestre, museu, cafeteria, salas audiovisuais em HD (alta definição), espaço para eventos nos jardins externos etc, além do Memorial "vivo" propriamente dito, conforme li na internet. O de Itabaiana deve se contentar tão somente com as peças em duplicata existentes no acervo de Sivuca. Deve sair apenas um “Café Sivuca” melhorado. Se sair...
Leio que vai ser construído em João Pessoa um memorial em homenagem ao mestre Sivuca. A notícia diz também que ele ganhará outro museu, esse na sua terra natal, Itabaiana. São informações desencontradas. O que se escuta por aqui é o boato de que Glorinha Gadelha, mulher de Sivuca, desentendeu-se com dona Dida, a prefeita, e o projeto do memorial dançou.
No que vai dar toda essa confusão ainda não se sabe. Resta torcer para que Itabaiana realmente venha a ter esse memorial, conquista importante para a cidade tão carente de equipamentos culturais e de lazer.
Esse caso permanece sobre tratamento puramente comercial e continua sendo levado aos trancos e barrancos, incluindo briga na Justiça pelo controle do acervo de Sivuca. Roberto Peregrino, escritor de Mato Grosso do Sul, afirma que “uma obra de arte não pertence ao artista que a criou. Ele goza de direitos temporários sobre a mesma. A verdadeira obra de arte pertence à humanidade”. Um acervo como o de Sivuca sendo objeto de disputa mesquinha é um desrespeito à humanidade. Se esse desentendimento não é por grana, é para alimentar o ego de pessoas pobres de espírito. De toda forma, é digno de lástima o que vem ocorrendo desde a morte do artista.
Sivuca é mais reverenciado no exterior do que no seu próprio país, pela sua imensa contribuição à música universal. Leio que o dinheiro para a construção dos dois memoriais, em João Pessoa e Itabaiana, já está no orçamento federal para 2010. O pintor Flávio Tavares vai produzir um grande painel para o Memorial em João Pessoa, sob o tema “Feira de Mangaio”. Por que não chamar nossos artistas plásticos, que temos muito bons, para trabalhar no projeto do Memorial de Itabaiana?
O Memorial Sivuca se constituirá num grande Complexo ou Centro de Cultura, localizado num amplo espaço verde da Capital paraibana, com teatro interno, biblioteca especializada, salas para cursos de música, sala para leitura das partituras do Mestre, museu, cafeteria, salas audiovisuais em HD (alta definição), espaço para eventos nos jardins externos etc, além do Memorial "vivo" propriamente dito, conforme li na internet. O de Itabaiana deve se contentar tão somente com as peças em duplicata existentes no acervo de Sivuca. Deve sair apenas um “Café Sivuca” melhorado. Se sair...
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