Maquiavel já dizia: o povo só não quer ser oprimido. O resto, tudo agüenta. A máxima vale para os servidores públicos. Para agradá-los - o que significa uma das mais complexas ciências do mundo - é preciso muito mais do que feriados nacionais e pontos facultativos. Salários razoáveis e pagamento em dia são bons exemplos.
Na pior das hipóteses, é preciso ao menos que se adote um canal de diálogo que suponha perspectiva de reajuste. A equipe econômica do governo Maranhão III não atentou para isso. E tem usado um discurso muito estanque neste sentido.
É não e pronto. Alega-se queda brusca na receita, o que é verdade em se tratando apenas de FPE (Fundo de Participação dos Estados), mas de ICMS, e excesso quanto aos limites de gasto de pessoal com a Lei de Responsabilidade Fiscal.
Bonito discurso técnico. Mas, infelizmente, o servidor não engole. Quando o governo diz que não dará aumento por causa da queda do FPE ele tira de si a responsabilidade de solucionar o problema. Coloca nas mãos da União, que arrecada e faz os repasses do Fundo para os estados, e deixa o barco andar ao sabor do vento.
O mesmo vento que sopra na conta bancária do servidor. Que não entende como o governo pode tratar de forma tão fria um assunto tão quente. Por causa disso, inicia-se um processo de ativação de bombas em focos e setores do funcionalismo público estadual.
Policiais civis, delegados e professores, por exemplo, se preparam para deflagração de greves, a partir de março. Greves estas que tem o poder de desconstruir meses e meses de investimentos em mídia, marketing e publicidade.
E que às portas de uma campanha eleitoral tem um efeito mais nocivo e um raio de abrangência maior do que normalmente tem em períodos de pós-guerra.
Sem contar na pressão de servidores aprovados em concursos que batem à porta do governo reivindicando justas nomeações.
Será preciso, então, por parte do governo, mais do que “nãos” para desativar as bombas que estão por vir.
Principalmente, por se tratar de um exército tão volumoso, numérica e eleitoralmente.
Na pior das hipóteses, é preciso ao menos que se adote um canal de diálogo que suponha perspectiva de reajuste. A equipe econômica do governo Maranhão III não atentou para isso. E tem usado um discurso muito estanque neste sentido.
É não e pronto. Alega-se queda brusca na receita, o que é verdade em se tratando apenas de FPE (Fundo de Participação dos Estados), mas de ICMS, e excesso quanto aos limites de gasto de pessoal com a Lei de Responsabilidade Fiscal.
Bonito discurso técnico. Mas, infelizmente, o servidor não engole. Quando o governo diz que não dará aumento por causa da queda do FPE ele tira de si a responsabilidade de solucionar o problema. Coloca nas mãos da União, que arrecada e faz os repasses do Fundo para os estados, e deixa o barco andar ao sabor do vento.
O mesmo vento que sopra na conta bancária do servidor. Que não entende como o governo pode tratar de forma tão fria um assunto tão quente. Por causa disso, inicia-se um processo de ativação de bombas em focos e setores do funcionalismo público estadual.
Policiais civis, delegados e professores, por exemplo, se preparam para deflagração de greves, a partir de março. Greves estas que tem o poder de desconstruir meses e meses de investimentos em mídia, marketing e publicidade.
E que às portas de uma campanha eleitoral tem um efeito mais nocivo e um raio de abrangência maior do que normalmente tem em períodos de pós-guerra.
Sem contar na pressão de servidores aprovados em concursos que batem à porta do governo reivindicando justas nomeações.
Será preciso, então, por parte do governo, mais do que “nãos” para desativar as bombas que estão por vir.
Principalmente, por se tratar de um exército tão volumoso, numérica e eleitoralmente.
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