Encontra-se na Assembleia Legislativa da Paraíba, para que os deputados analisem após o Carnaval, um projeto de lei que visa a criação de unidades e cargos efetivos na estrutura administrativa do Poder Judiciário do Estado. Caso seja aprovado serão criados 275 novos cargos dentro do Tribunal de Justiça, que custarão aos cofres públicos R$ 12 milhões por ano.
Essa propositura já antecipa algumas propostas que já constam do anteprojeto da Lei de Organização Judiciária do Estado (Loje), que gerou polêmica quando foi apresentado por propor a criação de mais quatro cargos de desembargador. Sempre é bom lembrar que cada desembargador recebe, fora outras regalias, salário de R$ 22.111,25. Isso em um Estado, considerado pobre, onde 1,3 milhão de pessoas sobrevivem com um salário mínimo.
Atualmente, o Tribunal de Justiça conta com 19 desembargadores, sendo que cada um deles deveria contar com um gabinete composto por sete servidores. Mas, como não havia controle por parte do Tribunal, o CNJ, após inspeção no judiciário paraibano, existe o caso de gabinetes onde foram encontrados 17 servidores, quase três vezes mais que o permitido. A Corregedoria também apontou para número pequeno de processos em acervo.
O TJ da Paraíba conta 4.415 servidores, sendo que 753 são comissionados, servidores em função de confiança, diretores de fóruns, assessores de juízes e ainda há 999 requisitados que não foram devolvidos. Quando o CNJ realizou a inspeção eram 1.147 funcionários requisitados de outros órgãos, o que corresponde a 34,3% da força de trabalho do Judiciário paraibano. Apesar de um número razoável de servidores, levando em consideração a média nacional, o Tribunal de Justiça da Paraíba ainda sofre de morosidade processual, conforme a apontou o relatório da Corregedoria.
Para o CNJ, a morosidade do judiciário paraibano não se justifica porque a média de juízes e processos por magistrados na Paraíba é bem inferior que a registrada nacionalmente. O Estado tem 6,5 magistrados estaduais para cada 100 mil habitantes, enquanto a média nacional é de 5,9 magistrados pelo mesmo grupo de pessoas.
Em meio a essa proposta de criação de novos cargos alguns questionamentos precisam ser feito: Será que a Justiça presta um serviço de tanta qualidade que mereça um investimento tão alto dos contribuintes? (Pelos casos de abuso de poder, corrupção, nepotismo e demora no julgamento de processos vemos que não) Além disso, será que são necessários mais funcionários para a estrutura do Tribunal de Justiça? (O CNJ, em seu relatório, apontou que não).
Essa propositura já antecipa algumas propostas que já constam do anteprojeto da Lei de Organização Judiciária do Estado (Loje), que gerou polêmica quando foi apresentado por propor a criação de mais quatro cargos de desembargador. Sempre é bom lembrar que cada desembargador recebe, fora outras regalias, salário de R$ 22.111,25. Isso em um Estado, considerado pobre, onde 1,3 milhão de pessoas sobrevivem com um salário mínimo.
Atualmente, o Tribunal de Justiça conta com 19 desembargadores, sendo que cada um deles deveria contar com um gabinete composto por sete servidores. Mas, como não havia controle por parte do Tribunal, o CNJ, após inspeção no judiciário paraibano, existe o caso de gabinetes onde foram encontrados 17 servidores, quase três vezes mais que o permitido. A Corregedoria também apontou para número pequeno de processos em acervo.
O TJ da Paraíba conta 4.415 servidores, sendo que 753 são comissionados, servidores em função de confiança, diretores de fóruns, assessores de juízes e ainda há 999 requisitados que não foram devolvidos. Quando o CNJ realizou a inspeção eram 1.147 funcionários requisitados de outros órgãos, o que corresponde a 34,3% da força de trabalho do Judiciário paraibano. Apesar de um número razoável de servidores, levando em consideração a média nacional, o Tribunal de Justiça da Paraíba ainda sofre de morosidade processual, conforme a apontou o relatório da Corregedoria.
Para o CNJ, a morosidade do judiciário paraibano não se justifica porque a média de juízes e processos por magistrados na Paraíba é bem inferior que a registrada nacionalmente. O Estado tem 6,5 magistrados estaduais para cada 100 mil habitantes, enquanto a média nacional é de 5,9 magistrados pelo mesmo grupo de pessoas.
Em meio a essa proposta de criação de novos cargos alguns questionamentos precisam ser feito: Será que a Justiça presta um serviço de tanta qualidade que mereça um investimento tão alto dos contribuintes? (Pelos casos de abuso de poder, corrupção, nepotismo e demora no julgamento de processos vemos que não) Além disso, será que são necessários mais funcionários para a estrutura do Tribunal de Justiça? (O CNJ, em seu relatório, apontou que não).
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