segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Maranhão: mão de ferro para controlar pressão dos servidores.

Não adiantou muito a equipe econômica do governador José Maranhão negar com tanta veemência, durante leitura da mensagem do Poder Executivo à Assembleia Legislativa na semana passada, a possibilidade de garantir reajuste salarial para o funcionalismo público estadual.

Os servidores ainda não aceitam que a discussão sobre aumento de salários esteja fora do calendário de ações do governo em 2010. A Federação dos Servidores Públicos do Estado chega a prever prejuízo eleitoral para o governador.

E anuncia a visita do presidente nacional da Central Geral dos Trabalhadores à Paraíba para tratar o assunto direto com Maranhão. “Essa postura do governador é perigosa até do ponto de vista eleitoral. Acredimentos que ele vai retroceder”, declarou Maria José, presidente da Fetasp.

Já o presidente da APLP (Associação dos Professores de Licenciatura Plena da Paraíba), Francisco Fernandes, anunciou uma assembleia para deliberar sobre a greve da categoria. Eles reivindicam a instituição de lei federal que impôs o piso salarial dos professores em todo o Brasil.

Para ele, a tese de queda na receita e excesso dos limites da Lei de Responsabilidade Fiscal não convence. “Esse sempre foi um escudo nos governos de Maranhão”, declarou Fernandes. Na quarta, ele tem uma audiência com o secretário de Educação, Sales Gaudêncio, para tratar do assunto.

Dependendo do resultado, os professores fazem uma paralisação de advertência no dia 3 de fevereiro. E no dia 26 deliberam sobre proposta de greve a ser deflagrado no primeiro dia de março.

Ninguém pense que se pode empurrar para debaixo do tapete discussão com servidores.

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