A crise econômica não atingiu somente o Estado e os municípios, mas também a Justiça Eleitoral. A revisão no eleitorado de 51 cidades paraibanas, que deveria começar na próxima segunda-feira, foi cancelada por falta de recursos. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) não liberou cerca de R$ 300 mil para o Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba (TRE) promover o recadastramento.
Os trabalhos de revisão deveriam começar no dia 20 de julho, prosseguindo até o dia 2 de setembro. “Quando o TRE aprovou a resolução determinando a revisão eleitoral nos municípios, condicionou os trabalhos à disponibilidade de recursos. Como o TSE não liberou a verba, certamente em virtude da crise econômica, não haverá por enquanto revisão”, esclareceu Anésio Lira Moreno, secretário-geral da Corte paraibana.
Ele disse acreditar que dificilmente ocorra este ano o recadastramento. Segundo Anésio Moreno, outro fato que pesou na decisão do TSE em não liberar os recursos é que a revisão será um ano antes das eleições estaduais. Para o secretário, se em 2010 ocorresse o pleito municipal, a probabilidade da realização do recadastramento seria maior.
Se um eleitor mora, por exemplo, em João Pessoa ou Campina Grande, e vota em outra cidade, o sufrágio dele para um candidato a deputado ou a governador não altera, projeta o secretário. Todavia, em uma eleição para prefeito, a “migração” do voto pode alterar o resultado do pleito.
Em todos os 51 municípios onde deveria ser feita a revisão contabilizou-se um percentual de eleitores superior a 75% da população local nas últimas eleições. Em Quixaba, o percentual de eleitores é 104,62% em relação ao número de habitantes. Em Cajazeirinhas, chega a 101,37% e em São Domingos de Pombal, 98,96%. Um dos objetivos do recadastramento era detectar os “eleitores fantasmas”.
Os trabalhos de revisão deveriam começar no dia 20 de julho, prosseguindo até o dia 2 de setembro. “Quando o TRE aprovou a resolução determinando a revisão eleitoral nos municípios, condicionou os trabalhos à disponibilidade de recursos. Como o TSE não liberou a verba, certamente em virtude da crise econômica, não haverá por enquanto revisão”, esclareceu Anésio Lira Moreno, secretário-geral da Corte paraibana.
Ele disse acreditar que dificilmente ocorra este ano o recadastramento. Segundo Anésio Moreno, outro fato que pesou na decisão do TSE em não liberar os recursos é que a revisão será um ano antes das eleições estaduais. Para o secretário, se em 2010 ocorresse o pleito municipal, a probabilidade da realização do recadastramento seria maior.
Se um eleitor mora, por exemplo, em João Pessoa ou Campina Grande, e vota em outra cidade, o sufrágio dele para um candidato a deputado ou a governador não altera, projeta o secretário. Todavia, em uma eleição para prefeito, a “migração” do voto pode alterar o resultado do pleito.
Em todos os 51 municípios onde deveria ser feita a revisão contabilizou-se um percentual de eleitores superior a 75% da população local nas últimas eleições. Em Quixaba, o percentual de eleitores é 104,62% em relação ao número de habitantes. Em Cajazeirinhas, chega a 101,37% e em São Domingos de Pombal, 98,96%. Um dos objetivos do recadastramento era detectar os “eleitores fantasmas”.
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