segunda-feira, 13 de julho de 2009

O Google desafia a Microsoft

Com o Chrome OS, o gigante das buscas na internet pretende lançar um sistema operacional para a "era da nuvem", em que programas e arquivos já não ficam guardados na memória do computador.
Nos próximos anos, a maneira como a grande massa das pessoas administra a sua vida digital vai se alterar profundamente. Escritos, fotos e vídeos, bem como os programas necessários para criar esses documentos, vão deixar a memória dos computadores e migrar para a internet – ou para a "nuvem", como hoje preferem os especialistas, referindo-se ao espaço virtual sem fronteiras definidas resultante da interconexão de grandes centros de processamento de dados espalhados pelo mundo. A informação se tornará acessível de qualquer lugar, em vez de ficar trancada num disco rígido. Na era da nuvem – e não há dúvida de que se trata de uma nova era da computação –, aquilo que se espera de um computador pessoal já não é o que até agora se esperava. Com isso, mudam não apenas os aparelhos, como mostra a ascensão dos compactos e baratos netbooks, mas também o tipo de sistema operacional necessário para controlar o funcionamento deles. Na semana passada, o Google se pôs na vanguarda dessa movimentação ao anunciar que lançará, em 2010, o Chrome OS, seu primeiro sistema operacional. Nas palavras da própria empresa, um sistema "rápido e leve, que conecta as pessoas à internet em poucos segundos".

"O Google escolheu o momento ideal para lançar seu sistema operacional", afirma Annette Jump, analista da consultoria americana Gartner. "A nuvem e os netbooks oferecem a base para que seu produto deslanche." Não é segredo, contudo, que o objetivo do Google, mais do que apenas "deslanchar" nesse novo mercado, é abalar a hegemonia que a Microsoft conquistou nos últimos 25 anos com as várias versões do Windows – o sistema operacional presente em 95% dos computadores fabricados na "era do PC".

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