"Ainda falta um, cadê aquele macaco?" Era Edileuza Oliveira à procura do único sobrevivente, até então, da chacina do Rangel. O relato foi feito por Prisciano Soares, 11 anos, que contou ao tio ter escutado os assasinos amolarem o facão na calçada - arma usada no extermínio. O pânico motivou o adolescente a se esconder embaixo da cama, de onde testemunhou todo o terror. Apesar do trauma, Cintia Priscila, 15 anos, filha do casal assassinado, foi a única a sair ilesa porque morava com um dos tios. Há uma semana do crime bárbaro, ela continua em estado de choque. Também sobriveu ao massacre Rian Soares, de 6 anos, que recebeu vários cortes de facão e após passar por cirurgia no Hospital de Emergência e Trauma, foi liberado na última terça-feira.
Por determinação do juiz Marcos William de Oliveira, titular do 1º Tribunal do Júri Popular de João Pessoa, o acusado Carlos José Soares, 25 anos, deverá permanecer isolado por 30 dias, assim como sua companheira Edileuza Oliveira que está reclusa no Centro de Reeducação Maria Júlia Maranhão, em Mangabeira. Segundo o magistrado, nenhuma pessoa terá acesso onde estão os apenados. Somente médico, advogado ou defensor público. Policiais civis e agentes penitenciários estão proibidos de visitar o local onde está o acusado da chacina.
Segundo o diretor do Presídio do Róoger, Jiddu Fernandes, a revolta da população carcerária ainda é grande. "Durante o multirão realizado pela CNJ, um dos apenados chegou a dizer ao próprio juiz que 'se esse crápula que está aí vier para cá, ele não vai ficar impune'. Essa foi apenas uma declaração", revelou. Até ontem, nenhum advogado foi designado pela defensoria pública para defender o acusado.
Passados os 30 dias de isolamento, o juiz Marcos William Oliveira, decidirá em qual presídio da capital os acusados ficarão recolhidos até o julgamento. O magistrado também enviou ofício à Secretaria Estadual de Cidadania e Administração Penitenciária para saber se Carlos José Soares tem condições de permanecer no presídio de João Pessoa. Caso a reposta seja negativa, ele poderá ser transferido para outra unidade prisional de Permanbuco ou Rio Grande do Norte. O secretário Roosevelt Vita não confirmou se haverá a transferência. No entendimento do novo diretor do Presídio do Róger, é inviável o deslocamento do preso por ser honeroso à Paraíba.
Por determinação do juiz Marcos William de Oliveira, titular do 1º Tribunal do Júri Popular de João Pessoa, o acusado Carlos José Soares, 25 anos, deverá permanecer isolado por 30 dias, assim como sua companheira Edileuza Oliveira que está reclusa no Centro de Reeducação Maria Júlia Maranhão, em Mangabeira. Segundo o magistrado, nenhuma pessoa terá acesso onde estão os apenados. Somente médico, advogado ou defensor público. Policiais civis e agentes penitenciários estão proibidos de visitar o local onde está o acusado da chacina.
Segundo o diretor do Presídio do Róoger, Jiddu Fernandes, a revolta da população carcerária ainda é grande. "Durante o multirão realizado pela CNJ, um dos apenados chegou a dizer ao próprio juiz que 'se esse crápula que está aí vier para cá, ele não vai ficar impune'. Essa foi apenas uma declaração", revelou. Até ontem, nenhum advogado foi designado pela defensoria pública para defender o acusado.
Passados os 30 dias de isolamento, o juiz Marcos William Oliveira, decidirá em qual presídio da capital os acusados ficarão recolhidos até o julgamento. O magistrado também enviou ofício à Secretaria Estadual de Cidadania e Administração Penitenciária para saber se Carlos José Soares tem condições de permanecer no presídio de João Pessoa. Caso a reposta seja negativa, ele poderá ser transferido para outra unidade prisional de Permanbuco ou Rio Grande do Norte. O secretário Roosevelt Vita não confirmou se haverá a transferência. No entendimento do novo diretor do Presídio do Róger, é inviável o deslocamento do preso por ser honeroso à Paraíba.
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