quinta-feira, 16 de julho de 2009

Jornal diz que PF gravou Sarney negociando nomeação por ato secreto. Nomeado seria namorado de uma neta do presidente do Senado.

Virgílio diz que levará nova denúncia contra Sarney ao Conselho de Ética.
O surgimento de supostas gravações telefônicas em que uma neta do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), teria negociado com o avô a nomeação de seu namorado, por meio de ato secreto, pode motivar uma nova denúncia contra o peemedebista no Conselho de Ética da Casa.

O líder do PSDB, Arthur Virgílio (AM), anunciou nesta quinta-feira (16) que irá levar o caso ao conselho, para que o colegiado apure a suposta participação de Sarney nas negociações que levaram o então diretor-geral Agaciel Maia a nomear o namorado de sua neta para um cargo de R$ 2,7 mil no Senado. “Vamos ver se a água mole em pedra dura, tanto bate até que fura”, afirmou Virgílio.

Apesar de o recesso parlamentar começar nesta sexta-feira (17), o senador afirmou que vai protocolar a medida já na próxima semana.

Segundo reportagem publicada nesta quinta pelo jornal "O Estado de S. Paulo", gravações reunidas pela Polícia Federal durante a Operação Boi Barrica, bem antes de explodir a crise do Senado, trariam telefonemas do filho do peemedebista Fernando Sarney para Agaciel Maia. Há, também, de acordo com a reportagem, referências diretas a nomeações de parentes e agregados do clã Sarney via ato secreto.

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