quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Fábio Mozart - Assis Firmino, o folclorista folclórico

Em Mari se costuma dizer que Assis Firmino é como bolacha: em todo canto se acha. Esse camarada tem como regra de vida se meter em tudo que diga respeito à sua comunidade, tudo mesmo! Na religião, no esporte, na política, na cultura, no folclore. Enfim, um cidadão participante. Dizem as más línguas que ele é mesmo um fofoqueiro de primeira, mas fofocar é saudável. Papear sobre a vida alheia faz bem à saúde, é relaxante, melhora o humor e a pele.

Assis Firmino é um caso típico de alguém que veio de baixo e conseguiu o famoso lugar ao sol. Para ficar nos adágios populares, “quem não tem vergonha, todo o mundo é seu”. Assis era gari da Prefeitura, semi-analfabeto, mas inteligente e desprovido de qualquer tipo de timidez. Como um sujeito insinuante e bom de lábia, foi promovido a chefe dos garis, e depois conseguiu ficar em disponibilidade, para assuntos extraordinários ligados à comunicação, já que nosso herói tomou gosto pela locução ao usar pela primeira vez o microfone do alto-falante do Sindicato dos Trabalhadores Rurais. Gostou tanto da função que nunca mais parou. Dizem que ele sofre de “microfonite aguda”, um tipo de doença que faz com que o paciente não possa ver um microfone: quer logo falar no dito cujo.


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