quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Fábio Mozart - Religião de resultado

Acabo de ler o grande livro “O processo civilizatório”, de Darcy Ribeiro, uma obra monumental sobre a evolução da humanidade nos últimos dez mil anos. Em um dos capítulos, o mestre conta como o homem aprendeu a ser religioso e a se resignar com a pobreza, enquanto outros usavam a religião para dominar. Quando as cidades começaram a se formar, viu-se que era imprescindível unificar o povo em torno de idéias comuns. Foi aí que os caras que trabalhavam com o sobrenatural passaram a ter grande ascendência sobre a galera, como porta-vozes dos deuses com todos os poderes emanados dessa posição. A antiga religiosidade comunitária foi substituída por igrejas burocráticas e controladoras.

Daí para as religiões e seitas “pegue-pague” foi um passo de alguns milhares de anos até chegarmos ao império da Igreja Católica. Na nossa época, os neopentecostais já passam a dominar a fé do povo simples, com a proliferação de seitas que prometem o céu na terra. No mundo em que vivemos, a idéia de Deus não se desprega do fascínio do ouro, do Poder e dos prazeres.

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