sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Daniella Ribeiro quer a ampliação do número de doadores de órgãos na Paraíba.

A vereadora Daniella Ribeiro, líder do PP, apresentou na Câmara Municipal de Campina Grande o projeto de lei de número 186/2009, que institui a Semana de Incentivo à Doação de Órgãos. Conforme a sua proposta o evento será comemorada na última semana de setembro de cada ano. A “Semana de Incentivo à Doação de Órgãos” passará a fazer parte do calendário oficial do Município.

Ela destaca que os objetivos da Semana são sensibilizar a sociedade para que apóie as campanhas de doação de órgãos, estimular as atividades de promoção e apoio à doação de órgãos em geral e conscientizar a população sobre a iniciativa. A Secretaria de Saúde do Município será o órgão responsável pela elaboração da programação e cumprimento do evento.

Daniella ressalta que doar órgãos é um ato de amor e solidariedade. Com esta proposta estamos instituindo a "Semana de Incentivo à Doação de Órgãos", que será comemorada na última semana de setembro de cada ano. Quando um transplante é bem sucedido, uma vida é salva e com ele resgate-se também a saúde física e psicológica de toda a família envolvida com o paciente transplantado. No Brasil, atingimos a marca de aproximadamente 70.000 pessoas (2007) aguardando por um transplante. Essas vidas dependem da autorização da família do paciente com morte encefálica comprovada autorizar a doação. Um gesto que pode transformar a dor da morte em continuidade da vida.

A parlamentar diz que embora o Brasil seja considerado modelo no número de transplantes realizados, o número de doadores continua abaixo do necessário. Apesar do crescimento em 2008 ocorrido após 2 anos de queda e 1 ano de estagnação em 2007, passamos de 5,4 doadores por milhão de população (pmp) para os atuais 7,2 pmp. Segundo o Registro Brasileiro de Transplantes, divulgado pela ABTO, essa taxa ainda não supera a obtida no ano e 2004 que foi de 7,3 pmp. Em paises como a Espanha, essa relação chega a 35 pmp. A Argentina registra o número de 12 pmp.

Quanto mais a população se conscientizar da importância de se tornar um doador, menor será a angustiante fila de espera por órgãos. Dentro desse universo existe uma outra realidade que é a do transplante pediátrico. Se para o adulto a espera por um doador é difícil, imaginem quando o paciente é uma criança. O número de doadores em potencial reduz significativamente as chances da efetivação do transplante.

Existem hoje no Brasil diversas Associações Médicas, ONGs e movimentos independentes que trabalham para melhorar esse panorama.

CMCG - ASSESSORIA DE IMPRENSA
VEREADORA DANIELLA RIBEIRO – 25/9/2009
daniellaribeiro11@gmail.com
CLIC: www.daniellaribeiro.com.br

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