Cidade do Vaticano - O papa Bento XVI aceitou, um ano depois de apresentada, a renúncia do arcebispo brasileiro que, em março, protagonizou um escândalo internacional ao excomungar uma menina de nove anos que passou por um aborto depois de ter sido violentada sexualmente pelo padrasto. Hoje, o Vaticano anunciou que o monsenhor José Cardoso Sobrinho, arcebispo de Olinda e Recife, teve a renúncia aceita, mas não fez alusão ao escândalo. Para o lugar de Cardoso Sobrinho, Bento XVI nomeou o monsenhor Antonio Fernando Saburido, informou a Secretaria de Imprensa da Santa Sé.
A renúncia do arcebispo foi apresentada há um ano, meses antes do incidente, porque o prelado atingira o limite de idade estipulado pela lei canônica para o exercício da função. O arcebispo de Olinda e Recife se envolveu em um escândalo internacional no dia 5 de março, quando anunciou publicamente que o médico que realizou o aborto, a mãe que o autorizou e a menina vítima de estupro estavam sumariamente excomungados.
A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), o L'Osservatore Romano, jornal oficial do Vaticano, e o presidente de La Pontifícia Academia da Vida, monsenhor Rino Fisichella, distanciaram-se da decisão do arcebispo. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva censurou o prelado pela medida. No entanto, o arcebispo rechaçou as críticas e alegou ter aplicado a lei e a verdade da Igreja Católica.
A renúncia do arcebispo foi apresentada há um ano, meses antes do incidente, porque o prelado atingira o limite de idade estipulado pela lei canônica para o exercício da função. O arcebispo de Olinda e Recife se envolveu em um escândalo internacional no dia 5 de março, quando anunciou publicamente que o médico que realizou o aborto, a mãe que o autorizou e a menina vítima de estupro estavam sumariamente excomungados.
A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), o L'Osservatore Romano, jornal oficial do Vaticano, e o presidente de La Pontifícia Academia da Vida, monsenhor Rino Fisichella, distanciaram-se da decisão do arcebispo. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva censurou o prelado pela medida. No entanto, o arcebispo rechaçou as críticas e alegou ter aplicado a lei e a verdade da Igreja Católica.
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