É realmente desesperador o quadro financeiro do Maranhão III.
Embora tenha assumido o governo numa situação relativamente confortável, com um estado equilibrado e até o pagamento de uma folha e meia garantido em caixa, a equipe econômica do governador José Maranhão (PMDB) dá sinais de que perdeu o controle e agora vislumbra, num empréstimo de R$ 191 milhões, uma panacéia para resolver problemas básicos do bê-a-bá da gestão estadual.
O blefe da folha
Nesse desespero, o Maranhão III chegou a usar inicialmente a folha de pessoal como instrumento de pressão em cima dos deputados estaduais, quando a matéria do empréstimo passou a tramitar na Assembléia Legislativa. Segundo o governador, sem a operação financeira oferecida pelo BNDES, o pagamento dos servidores estava comprometido.
Soube-se, sem muita demora, que aquilo foi apenas um blefe, uma tentativa de chantagem dos deputados, uma forma de pressão via opinião pública, notadamente classe dos servidores. Não colou.
Segurança em xeque
Agora, nesta quarta-feira, reiterando com mais veemência um discurso que vem construindo nos últimos dias, o secretário Gustavo Gominho, da Segurança e Defesa Social, deixou um recado bem claro: o empréstimo também é fundamental para que a secretaria por ele dirigida leve adiante alguns projetos imprescindíveis e até mantenha um funcionamento básico.
Pronto. Agora, além da folha de pessoal, o empréstimo - que a cada dia vai tomando características de "dinheiro de elástico", como diria o irreverente Mica Guimarães - também servirá para o secretário Gominho fazer o feijão-com-arroz de sua secretaria. Deve fazer algum sentido. Até porque o atual governo, cá pra nós, fez um corte considerável no orçamento do setor de segurança - nada menos que R$ 5,1 milhões, a título de contigenciamento.
Dever de casa
Daqui a pouco, virão a público, também, os secretários de outras áreas essenciais, como saúde e educação, assegurar que suas áreas correm sério risco por conta da não aprovação do empréstimo. Estamos, portanto, à beira do um deus-nos-acuda por conta da "insensibilidade" do presidente da Assembléia e de boa parte da bancada de oposição - já que alguns parlamentares ditos oposicionistas já foram coptados e "convencidos" a votarem a favor da matéria.
Em meio à crise, não se vê da parte do Maranhão III esforço para se fazer o dever de casa, qualquer iniciativa firme e focada no sentido de cortar gastos, apertar os cintos, cortar na própria carne. Muito pelo contrário. Mantém um ritmo célere de nomeações de cargos comissionados como nunca se viu na história da Paraíba, ao mesmo tempo em que não se movimenta nem articula a bancada paraibana para pressionar o governo dos cofres cheios de Lula a ajudar a Paraíba.
É, realmente é pertubante a situação da gestão estadual da Paraíba, quando chegamos a esse nível de dependência de um empréstimo.
Embora tenha assumido o governo numa situação relativamente confortável, com um estado equilibrado e até o pagamento de uma folha e meia garantido em caixa, a equipe econômica do governador José Maranhão (PMDB) dá sinais de que perdeu o controle e agora vislumbra, num empréstimo de R$ 191 milhões, uma panacéia para resolver problemas básicos do bê-a-bá da gestão estadual.
O blefe da folha
Nesse desespero, o Maranhão III chegou a usar inicialmente a folha de pessoal como instrumento de pressão em cima dos deputados estaduais, quando a matéria do empréstimo passou a tramitar na Assembléia Legislativa. Segundo o governador, sem a operação financeira oferecida pelo BNDES, o pagamento dos servidores estava comprometido.
Soube-se, sem muita demora, que aquilo foi apenas um blefe, uma tentativa de chantagem dos deputados, uma forma de pressão via opinião pública, notadamente classe dos servidores. Não colou.
Segurança em xeque
Agora, nesta quarta-feira, reiterando com mais veemência um discurso que vem construindo nos últimos dias, o secretário Gustavo Gominho, da Segurança e Defesa Social, deixou um recado bem claro: o empréstimo também é fundamental para que a secretaria por ele dirigida leve adiante alguns projetos imprescindíveis e até mantenha um funcionamento básico.
Pronto. Agora, além da folha de pessoal, o empréstimo - que a cada dia vai tomando características de "dinheiro de elástico", como diria o irreverente Mica Guimarães - também servirá para o secretário Gominho fazer o feijão-com-arroz de sua secretaria. Deve fazer algum sentido. Até porque o atual governo, cá pra nós, fez um corte considerável no orçamento do setor de segurança - nada menos que R$ 5,1 milhões, a título de contigenciamento.
Dever de casa
Daqui a pouco, virão a público, também, os secretários de outras áreas essenciais, como saúde e educação, assegurar que suas áreas correm sério risco por conta da não aprovação do empréstimo. Estamos, portanto, à beira do um deus-nos-acuda por conta da "insensibilidade" do presidente da Assembléia e de boa parte da bancada de oposição - já que alguns parlamentares ditos oposicionistas já foram coptados e "convencidos" a votarem a favor da matéria.
Em meio à crise, não se vê da parte do Maranhão III esforço para se fazer o dever de casa, qualquer iniciativa firme e focada no sentido de cortar gastos, apertar os cintos, cortar na própria carne. Muito pelo contrário. Mantém um ritmo célere de nomeações de cargos comissionados como nunca se viu na história da Paraíba, ao mesmo tempo em que não se movimenta nem articula a bancada paraibana para pressionar o governo dos cofres cheios de Lula a ajudar a Paraíba.
É, realmente é pertubante a situação da gestão estadual da Paraíba, quando chegamos a esse nível de dependência de um empréstimo.
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