Fernando Eneas
Com a morte do Dr. Vital do Rego perdemos todos. Perdemos não só um dos mais extraordinários juristas desse país, mas perdemos igualmente um profundo pensador e praticante humanista. Um ser humano marcante, exemplo de dignidade e ética, tão em falta em nossos dias.
Portador de extensa bagagem de conhecimento e sabedoria, Vital era humanista e humano, um homem bom, afável, cordial. Senhor de suas convicções e por certo uma grande perda para a consciência coletiva.
Para os operadores do direito ele fora um paradigma. Para todos nós um guerreiro que até o final da vida foi coerente com tudo aquilo que pensava. Nunca perdera a garra e nem mesmo a esperança que sempre brilhou em seus olhos.
Poucos são os exemplos de vida nesse sentido. E, como todos aqueles que tiveram a oportunidade histórica de privar de sua presença, fiquei abalado quando soube do seu súbito desaparecimento. Sua ausência material produziu um enorme vazio de orfandade ao nosso redor.
A primeira imagem que me vem do mestre Vital do Rego me transporta ao destemido presidente da OAB/PB, a qual presidiu com dignidade, preso ao defender com sublime energia os postulados da liberdade cidadã conspurcados.
Recordo o Dr. Vital incompreendido na defesa da ressocialização dos nossos apenados entregues à própria sorte, em vil condição e sofrimento indisiveis, a que a sua fina sensibilidade humanista, soube enxergar e repudiar veementemente.
É que não lhe fazia bem a visão da injustiça e dos injustiçados. Em tais momentos, transudava o comportamento: era o Quixote, era o Cid, era o samurai moderno. E, nessas horas não temia a fúria insana dos fariseus perversos.
De sensibilidade inquieta, o largo gesto, a voz tribunícia profunda a romper os tímpanos dos opressores de todos os naipes, como sempre verberando contra as injustiças. Assim era o Dr. Vital do Rego.
LEIA NA ÍNTEGRA
CLIC paraibahoje.wordpress.com/2010/02/03/vital-do-rego-mestre-e-humanista/
Com a morte do Dr. Vital do Rego perdemos todos. Perdemos não só um dos mais extraordinários juristas desse país, mas perdemos igualmente um profundo pensador e praticante humanista. Um ser humano marcante, exemplo de dignidade e ética, tão em falta em nossos dias.
Portador de extensa bagagem de conhecimento e sabedoria, Vital era humanista e humano, um homem bom, afável, cordial. Senhor de suas convicções e por certo uma grande perda para a consciência coletiva.
Para os operadores do direito ele fora um paradigma. Para todos nós um guerreiro que até o final da vida foi coerente com tudo aquilo que pensava. Nunca perdera a garra e nem mesmo a esperança que sempre brilhou em seus olhos.
Poucos são os exemplos de vida nesse sentido. E, como todos aqueles que tiveram a oportunidade histórica de privar de sua presença, fiquei abalado quando soube do seu súbito desaparecimento. Sua ausência material produziu um enorme vazio de orfandade ao nosso redor.
A primeira imagem que me vem do mestre Vital do Rego me transporta ao destemido presidente da OAB/PB, a qual presidiu com dignidade, preso ao defender com sublime energia os postulados da liberdade cidadã conspurcados.
Recordo o Dr. Vital incompreendido na defesa da ressocialização dos nossos apenados entregues à própria sorte, em vil condição e sofrimento indisiveis, a que a sua fina sensibilidade humanista, soube enxergar e repudiar veementemente.
É que não lhe fazia bem a visão da injustiça e dos injustiçados. Em tais momentos, transudava o comportamento: era o Quixote, era o Cid, era o samurai moderno. E, nessas horas não temia a fúria insana dos fariseus perversos.
De sensibilidade inquieta, o largo gesto, a voz tribunícia profunda a romper os tímpanos dos opressores de todos os naipes, como sempre verberando contra as injustiças. Assim era o Dr. Vital do Rego.
LEIA NA ÍNTEGRA
CLIC paraibahoje.wordpress.com/2010/02/03/vital-do-rego-mestre-e-humanista/
Nenhum comentário:
Postar um comentário