Levantamento do R7 mostra que das 125 prisões em cinco operações, apenas o juiz Rocha Mattos está preso.
O empresário paraibano Zuleido Soares Veras (foto), dono da Construtora Gautama, é preso pela PF na operação Navalha em novembro de 2006.
As famosas operações da Polícia Federal são um sucesso na TV, mas um fracasso na prática. Elas prendem com estardalhaço políticos e empresários, mas logo em seguida somem do noticiário ao mesmo tempo em que os suspeitos também deixam a cadeia. A culpa por tanta impunidade, no entanto, não é da PF, mas da Justiça brasileira, que acaba privilegiando os suspeitos endinheirados com sua lentidão e burocracia. Para medir a eficiência dessas operações, o R7 avaliou cinco delas, e descobriu que praticamente ninguém fica na cadeia.
As operações Anaconda, Vampiro, Sanguessuga, Mecenas e Navalha prenderam 125 pessoas quando apareceram na mídia. Desses presos, apenas um está atrás das grades: o juiz João Carlos da Rocha Mattos, pego na operação Anaconda, que investigou um esquema de venda de sentenças para ajudar criminosos.
Os outros acusados nessas operações respondem aos processos em liberdade, mas a responsabilidade por ninguém ficar na cadeia é menos da PF e mais da burocracia da Justiça brasileira, que, lenta, privilegia os acusados com dinheiro suficiente para retardar sua condenação. Depois que a PF prende os suspeitos, ela perde o controle sobre as operações porque dá lugar à Justiça: é hora de começar os julgamentos. E é quando a impunidade começa.
Quem for preso em uma operação da PF, por exemplo, precisa ser libertado em até cinco dias porque essas prisões são temporárias: foram criadas somente para evitar que o suspeito invente provas ou intimide testemunhas assim que é surpreendido pela polícia. Depois disso, se esse período não for renovado por mais cinco dias, a Justiça manda soltar quem foi preso.
O empresário paraibano Zuleido Soares Veras (foto), dono da Construtora Gautama, é preso pela PF na operação Navalha em novembro de 2006.
As famosas operações da Polícia Federal são um sucesso na TV, mas um fracasso na prática. Elas prendem com estardalhaço políticos e empresários, mas logo em seguida somem do noticiário ao mesmo tempo em que os suspeitos também deixam a cadeia. A culpa por tanta impunidade, no entanto, não é da PF, mas da Justiça brasileira, que acaba privilegiando os suspeitos endinheirados com sua lentidão e burocracia. Para medir a eficiência dessas operações, o R7 avaliou cinco delas, e descobriu que praticamente ninguém fica na cadeia.
As operações Anaconda, Vampiro, Sanguessuga, Mecenas e Navalha prenderam 125 pessoas quando apareceram na mídia. Desses presos, apenas um está atrás das grades: o juiz João Carlos da Rocha Mattos, pego na operação Anaconda, que investigou um esquema de venda de sentenças para ajudar criminosos.
Os outros acusados nessas operações respondem aos processos em liberdade, mas a responsabilidade por ninguém ficar na cadeia é menos da PF e mais da burocracia da Justiça brasileira, que, lenta, privilegia os acusados com dinheiro suficiente para retardar sua condenação. Depois que a PF prende os suspeitos, ela perde o controle sobre as operações porque dá lugar à Justiça: é hora de começar os julgamentos. E é quando a impunidade começa.
Quem for preso em uma operação da PF, por exemplo, precisa ser libertado em até cinco dias porque essas prisões são temporárias: foram criadas somente para evitar que o suspeito invente provas ou intimide testemunhas assim que é surpreendido pela polícia. Depois disso, se esse período não for renovado por mais cinco dias, a Justiça manda soltar quem foi preso.
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