Era um velhinho desassombrado. Desde moço, comprava as brigas dos outros. Advogado, defendeu com coragem e altivez as vítimas dos regimes autoritários brasileiros. Brigou contra o regime fascista de Getúlio Vargas; defendeu Luiz Carlos Prestes após sua prisão quando tentaram um levante comunista em 1935; teceu armas em favor do escritor alagoano Graciliano Ramos; advogou para Carlos Lacerda e Miguel Arraes; delirou com a campanha das “Diretas Já”, enfim, esse velhinho que só trajava ternos pretos (dizem que um político campinense ainda hoje é fiel a esse estilo, em homenagem a ele), foi considerado o “brasileiro do século vinte”.
Aos 75 anos, ele teve que se levantar contra outro governo autoritário. Foi quando as Forças Armadas obrigaram o Presidente Costa e Silva a assinar o Ato Institucional nº 5, fechando o Congresso e jogando o País em uma ditadura feroz. Os militares começaram prendendo todo mundo que pensava e tinha opinião: professor, jornalista, advogado, estudante, político, artista e até boêmio. Nem precisava ter culpa no cartório, bastava ter consciência das coisas e oferecer perigo ao regime de exceção que se instalava.
Aos 75 anos, ele teve que se levantar contra outro governo autoritário. Foi quando as Forças Armadas obrigaram o Presidente Costa e Silva a assinar o Ato Institucional nº 5, fechando o Congresso e jogando o País em uma ditadura feroz. Os militares começaram prendendo todo mundo que pensava e tinha opinião: professor, jornalista, advogado, estudante, político, artista e até boêmio. Nem precisava ter culpa no cartório, bastava ter consciência das coisas e oferecer perigo ao regime de exceção que se instalava.
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