quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

A REALIDADE DO PECADO NO HOMEM

FREI FERNANDO

O pecado é como uma erva daninha que nasce de forma misteriosa, mas permitida pelo homem (cf. Gen 3), no terreno de sua vida, levando-o a ruína e à perdição parcial ou total. Onde ele se faz presente com a anuência (aceitação) da humana criatura, perdemos toda ternura, todo sentido de vida e começamos pouco a pouco a derrocada rumo ao caos; isto se dá porque quando pecamos, o demônio, inimigo número um de nossas almas, “mina” todas as nossas iniciativas para Deus, fazendo-nos ter uma visão controversa da obra do Senhor e de nosso papel na criação. O pecado de Adão e Eva (original) se propaga a todos seus descendentes por geração, não por imitação; ele é inerente a cada indivíduo (cf. Sl 50,7).

Segundo Santo Agostinho, o pecado se traduz por "«palavra, ato ou desejo contrários à Lei eterna»", causando por isso ofensa a Deus e ao seu amor. Logo, este ato do mal é um "abuso da liberdade" e fere a natureza humana. "Cristo, na sua morte de cruz, revela plenamente a gravidade do pecado e vence-o com a sua misericórdia".

Há uma grande variedade de pecados, distinguindo-lhes "segundo o seu objeto, ou segundo as virtudes ou os mandamentos a que se opõem. Podem ser diretamente contra Deus, contra o próximo, contra nós mesmos, ou ainda contra a obra da criação. Podemos ainda distinguir entre pecados por pensamentos, por palavras, por ações e por omissões".

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