sábado, 5 de dezembro de 2009

O CONTADOR DE HISTÓRIAS E O JUNTADOR DE PALAVRAS.

O escritor, o artífice da palavra, fecunda a idéia e vai acompanhando a gestação intelectual da sua obra até a eclosão total, até ao nascimento, ao momento mágico de apresentá-la ao mundo, explodindo do mais legítimo sentimento, da mais genuína emoção, o orgulho de criar.
Hoje Antonio Costta, experimenta esta emoção, a de continuar através da sua criação, para sempre lembrado pelas gerações sucessivas do seu amado Pilar. Ele que se auto denominou de “Juntador de Palavras” para explicar a sua veia poética-simples, espontânea, sem rédeas, nem limitações impostas pela métrica.

Tornei-me um caçador de penas
Ou de belíssimas aves raras?
Não importa, tornei-me apenas
Um juntador de palavras!...

O José Lins do Rego se dizia um “Contador de Histórias”, Menino de Engenho foi uma estréia que segundo José Américo “já tinha a segurança da mão de mestre”. Mais poema do que romance o estilo encantou pela espontaneidade. No romance de Zé Lins do Rego o linguajar dos personagens foge, por vezes, ao controle gramatical e a rigidez da sintaxe. Porém mesmo sem ser trabalhada a linguagem é rica, agradável e viva. Como se vê o “Juntador de Palavras” e o “Contador de Histórias” se aproximam na criação literária, pelo seu estilo espontâneo que elimina todo seu artificialismo.
É a fala poética saindo de dentro do peito, da alma, pura, cristalina e rica.

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