domingo, 29 de novembro de 2009

Giovanni Meireles – As lições da OAB

Se dizem por aí que as eleições para o preenchimento de cargos na diretoria da OAB foram uma espécie de pré-teste de forças políticas entre o governador José Maranhão (PMDB, pró-Odon Bezerra) e o ex-governador cassado Cássio Cunha Lima (PSDB, pró-José Mário Porto), podemos afirmar que a Paraíba continua literalmente rachada ao meio.

Odon (vencedor) teve 2.251 votos e Zé Mário (derrotado) teve 2.225. Pense numa disputa arrochada!!! Somente 26 votos de vantagem, num universo de quase 4.500 advogados votantes. Foi pau a pau.

Lembra, é claro, os apertados placares registrados nas últimas eleições estaduais, como em 2006, por exemplo, quando Cássio ganhou de Maranhão por cerca de 53 mil votos: 1.003.102 (CCL) x 950.269 (JM).

No 1º turno daquela eleição, a diferença entre os dois candidatos foi de apenas 0,93 pontos percentuais. Cássio Cunha Lima obteve 49,67% e José Maranhão alcançou 48,74%.

Ou seja: mais uma vez, só quem ganha eleição assim, em meio a uma categoria profissional partidarizada e dividida entre os dois blocos maranhista e cassista, é quem batalha votos um a um, até o final da apuração. Odon Bezerra deu esta lição nas urnas. E que os políticos aprendam com ele, porque os números não mentem jamais.

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