Quarta-feira, dia 11 de novembro, foi um dia lutuoso para a literatura de cordel. Nesse dia, mudou-se para outro plano JOSÉ ALVES PONTES, que nasceu em 8 de fevereiro de 1920, no município de Pilar, PB. Filho de João Alves Pontes e Cândida Alves Pontes, ajudou seu pai na agricultura até os 23 anos de idade, mas sempre teve vocação para a poesia popular. Com o falecimento do pai em 1948, começou a vender folhetos de cordel nas feiras vizinhas. Empregou-se na tipografia "A Folha", em Itabaiana, PB, depois em outra gráfica situada em Timbaúba, PE, das quais saiu como gráfico profissional. Em 1951 foi morar em Guarabira, PB, passando a trabalhar na tipografia de Manoel Camilo dos Santos até 1957; em seguida passou a trabalhar por conta própria com uma máquina manual que ele mesmo construiu, de ferro e madeira. Economizando, em poucos anos conseguiu comprar uma máquina impressora, e em 1962 instalou sua tipografia , chamada "Tipografia e Folhetaria Pontes". Especializou-se então em publicar seus próprios folhetos, e também trabalhos de encomenda para todo o Nordeste e demais regiões do país. Foi muito caprichoso na confecção dos folhetos de Literatura de Cordel. Escreveu apenas dois folhetos: este História de Geraldo e Silvina e Ronaldo e Antonieta, os quais tiveram grande sucesso, com milhares de exemplares impressos e várias edições esgotadas. Em 1985, por questões financeiras, vendeu sua tipografia, passando a trabalhar como empregado e revisor na tipografia de um amigo seu, lá mesmo em Guarabira, PB, onde viveu o restante de sua vida. Folheto lançado pela Editora Luzeiro : História de Geraldo e Silvina.
POETA: ANTONIO COSTTA.
POETA: ANTONIO COSTTA.
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