Se Linduarte Noronha foi o personagem de ontem no primeiro dia da mostra ‘Pérolas do Cinema Paraibano’, que fica em cartaz até sexta-feira no miniauditório do Sesc Centro, em João Pessoa, José Lins do Rêgo é o homenageado desta terça-feira (24). Dois dos três filmes que serão exibidos estão direta ou indiretamente ligados ao autor de Menino de Engenho (1932).
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O destaque do dia fica por conta de O Engenho de Zé Lins, documentário do diretor Vladimir Carvalho que terá sessão gratuita às 19h. O filme narra a vida e obra do literato paraibano através de depoimentos de familiares e amigos, como os escritores Ariano Suassuna, Raquel de Queiroz, Carlos Heitor Cony e o poeta Thiago de Mello, responsável por um dos depoimentos mais compungidos sobre o amigo, que faleceu precocemente, aos 56 anos, vítima de uma cirrose hepática.
Num paralelo com o que acontece na literatura de Zé Lins em relação aos engenhos de cana, Vladimir Carvalho tece um enredo que passeia por todos os “ciclos” da vida do prosador: sua infância em Pilar (PB), que fomentou grande parte de suas memórias imortalizadas em livro; sua juventude em Recife, onde travou contato com Gilberto Freyre; sua vivência no Rio de Janeiro, onde a paixão pelo futebol e pelo Flamengo fez sua reputação na crônica esportiva; e, por fim, sua derrocada num leito de hospital.
Esse mesmo paralelo também inspirou Lúcio Vilar na construção narrativa de seu curta O Menino e a Bagaceira, que será apresentado na sessão vespertina da mostra, às 12h. Aqui, a epopeia dos engenhos encontra seu eco na ascensão e queda repentina do ator Sávio Rolim, que interpretou o garoto Carlinhos no antológico Menino de Engenho (1965), de Walter Lima Jr. 40 anos depois de encantar o Brasil no papel-título do longa, o ator foi resgatado do ostracismo por Vilar, que o achou morando num cortiço em condições insalubres.
A sessão também trará o curta No Princípio Era o Verbo, de Virgínia Jorge, uma fábula que reúne três histórias tendo em comum o lirismo e o bom humor de explicações para fatos de nosso cotidiano.
A mostra ‘Pérolas do Cinema Paraibano’ segue amanhã com os filmes Um Jarro Sobre a Mesa e Charge de Rua (a partir das 12h) e Eu Sou o Servo (a partir das 19h).
Na quinta, os frequentadores poderão acompanhar O Mundo de Yan e Reservatório 8 (a partir das 12h) e Reencontro (a partir das 19h). Na sexta-feira a mostra será encerrada com a reprise dos filmes da abertura: O Salário da Morte, primeiro longa-metragem de ficção produzido na Paraíba, e Lição de Fogo, documentário sobre a produção de Linduarte Noronha.
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O destaque do dia fica por conta de O Engenho de Zé Lins, documentário do diretor Vladimir Carvalho que terá sessão gratuita às 19h. O filme narra a vida e obra do literato paraibano através de depoimentos de familiares e amigos, como os escritores Ariano Suassuna, Raquel de Queiroz, Carlos Heitor Cony e o poeta Thiago de Mello, responsável por um dos depoimentos mais compungidos sobre o amigo, que faleceu precocemente, aos 56 anos, vítima de uma cirrose hepática.
Num paralelo com o que acontece na literatura de Zé Lins em relação aos engenhos de cana, Vladimir Carvalho tece um enredo que passeia por todos os “ciclos” da vida do prosador: sua infância em Pilar (PB), que fomentou grande parte de suas memórias imortalizadas em livro; sua juventude em Recife, onde travou contato com Gilberto Freyre; sua vivência no Rio de Janeiro, onde a paixão pelo futebol e pelo Flamengo fez sua reputação na crônica esportiva; e, por fim, sua derrocada num leito de hospital.
Esse mesmo paralelo também inspirou Lúcio Vilar na construção narrativa de seu curta O Menino e a Bagaceira, que será apresentado na sessão vespertina da mostra, às 12h. Aqui, a epopeia dos engenhos encontra seu eco na ascensão e queda repentina do ator Sávio Rolim, que interpretou o garoto Carlinhos no antológico Menino de Engenho (1965), de Walter Lima Jr. 40 anos depois de encantar o Brasil no papel-título do longa, o ator foi resgatado do ostracismo por Vilar, que o achou morando num cortiço em condições insalubres.
A sessão também trará o curta No Princípio Era o Verbo, de Virgínia Jorge, uma fábula que reúne três histórias tendo em comum o lirismo e o bom humor de explicações para fatos de nosso cotidiano.
A mostra ‘Pérolas do Cinema Paraibano’ segue amanhã com os filmes Um Jarro Sobre a Mesa e Charge de Rua (a partir das 12h) e Eu Sou o Servo (a partir das 19h).
Na quinta, os frequentadores poderão acompanhar O Mundo de Yan e Reservatório 8 (a partir das 12h) e Reencontro (a partir das 19h). Na sexta-feira a mostra será encerrada com a reprise dos filmes da abertura: O Salário da Morte, primeiro longa-metragem de ficção produzido na Paraíba, e Lição de Fogo, documentário sobre a produção de Linduarte Noronha.
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