Os médicos do Hospital Regional de Guarabira, Complexo de Saúde Antônio Paulino Filho, resolveram paralisar as cirurgias eletivas (que não são de urgência ou emergência) e as consultas ambulatoriais de Mastologia, Cirurgia Geral e Urologia por tempo indeterminado. A medida foi tomada em resposta à portaria 709, da Secretaria de Saúde do Estado, que reduziu o percentual pago aos médicos como incentivo do Serviço Profissional.
A partir desta quinta-feira (26), só serão realizadas as cirurgias de emergência até que a o Estado solucione a situação. Mensalmente, o hospital efetua 80 cirurgias em pacientes da região.
Os profissionais expuseram as razões da medida extrema em uma nota encaminhada à direção do hospital, ao Ministério Público, à Secretaria de Saúde e ao Conselho Regional de Medicina. Além dos problemas salariais, eles querem saber o motivo da administração ainda não ter implantado os serviços de Hemodiálise, a Unidade de Cuidados Intermediários Neonatal, além de outras melhorias de estrutura física e assistencial que já teriam sido solicitadas durante visitas do secretário de Saúde, José Maria de França, ao hospital.
Como exemplo do impacto que a portaria 709 causaria na remuneração, os médicos citam uma cirurgia de Histerectomia Total. Atualmente, o SUS paga R$ 221,71 a toda a equipe médica (1º cirurgião, auxiliar e anestesista). Caso se aplique a portaria, segundo os médicos, este valor cairia para aproximadamente R$ 44. Descontando os impostos, chegaria a R$ 30 para dividir com a equipe.
“Questionamos se é justo que um profissional que assume tal responsabilidade deve ser remunerado desta forma”, comentam os médicos na carta entregue aos órgãos responsáveis.
A partir desta quinta-feira (26), só serão realizadas as cirurgias de emergência até que a o Estado solucione a situação. Mensalmente, o hospital efetua 80 cirurgias em pacientes da região.
Os profissionais expuseram as razões da medida extrema em uma nota encaminhada à direção do hospital, ao Ministério Público, à Secretaria de Saúde e ao Conselho Regional de Medicina. Além dos problemas salariais, eles querem saber o motivo da administração ainda não ter implantado os serviços de Hemodiálise, a Unidade de Cuidados Intermediários Neonatal, além de outras melhorias de estrutura física e assistencial que já teriam sido solicitadas durante visitas do secretário de Saúde, José Maria de França, ao hospital.
Como exemplo do impacto que a portaria 709 causaria na remuneração, os médicos citam uma cirurgia de Histerectomia Total. Atualmente, o SUS paga R$ 221,71 a toda a equipe médica (1º cirurgião, auxiliar e anestesista). Caso se aplique a portaria, segundo os médicos, este valor cairia para aproximadamente R$ 44. Descontando os impostos, chegaria a R$ 30 para dividir com a equipe.
“Questionamos se é justo que um profissional que assume tal responsabilidade deve ser remunerado desta forma”, comentam os médicos na carta entregue aos órgãos responsáveis.
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