Fábio Mozart
Fatinha Pereira, a que esculachou meu jornal “Tribuna do Vale”, remeteu outra mensagem explicando as suas razões. Ela conta que é professora aposentada e faz um trabalho voluntário de alfabetização de adultos em colônia de pescadores no litoral paraibano. Como método pedagógico, resolveu adotar o jornal sensacionalista JÁ como material de leitura dos seus alunos, pela forte atração popular daquela publicação. Acontece que “Zé Maria”, que deve ser seu esposo, encontrou crônica minha na internet onde falo mal do jornal editado por Walter Galvão, do Sistema Correio. Nessa crônica, comparo o JÁ paraibano com outro jornal do mesmo nome que circula no Rio Grande do Sul, ganhador do Prêmio Esso de jornalismo, vítima da pressão do governo de lá.
Realmente chamei de “lixo” o JÁ paraibano, chocando os alunos de dona Fatinha Pereira. Ela disse que ofendi àquelas pessoas simples, ao comparar com lixo seu material de estudo, sua cartilha de alfabetização. Por isso, resolveu meter o pau no meu jornal “Tribuna do Vale”, para esse velho jornalista idiota “sentir na própria carne o que é receber uma ofensa”. Acusei o golpe, pedi desculpas, ela também se justificou. Declarou que admirava o “Tribuna do Vale”. Admirando seu senso de ironia, espero que seus alunos não venham a absorver os conteúdos das “cartilhas” e feliz por saber que o JÁ tem assumido esta saudável função pedagógica.
Fuçando no Google, soube que Maria Aparecida Borelli, uma educadora de Brasília, também adota jornais sensacionalistas, escandalosos e até parciais nas salas de aula. A professora do Centro de Ensino Unificado de Brasília garante que “a precariedade da educação e as desigualdades social e econômica do Brasil fazem com que o jornal tenha um papel revolucionário na educação, pois o uso dele melhora o nível de competência dos professores e contribui para a formação do aluno”. Quem sou eu para discordar? Com a palavra o educador e polemista Ivaldo Gomes.
Promover o exercício da cidadania, a que todos têm direito, formar uma consciência crítica da realidade que cerca o aluno por meio de jornais escandalosos, é no mínimo polêmico. Por exemplo, você acha que exibir ao público mulher de corpo bonito é deseducar o povo? Em tempos de escândalos e roubalheiras nas câmaras e no Congresso Nacional, o que é realmente erro ou pecado?
Fatinha Pereira, a que esculachou meu jornal “Tribuna do Vale”, remeteu outra mensagem explicando as suas razões. Ela conta que é professora aposentada e faz um trabalho voluntário de alfabetização de adultos em colônia de pescadores no litoral paraibano. Como método pedagógico, resolveu adotar o jornal sensacionalista JÁ como material de leitura dos seus alunos, pela forte atração popular daquela publicação. Acontece que “Zé Maria”, que deve ser seu esposo, encontrou crônica minha na internet onde falo mal do jornal editado por Walter Galvão, do Sistema Correio. Nessa crônica, comparo o JÁ paraibano com outro jornal do mesmo nome que circula no Rio Grande do Sul, ganhador do Prêmio Esso de jornalismo, vítima da pressão do governo de lá.
Realmente chamei de “lixo” o JÁ paraibano, chocando os alunos de dona Fatinha Pereira. Ela disse que ofendi àquelas pessoas simples, ao comparar com lixo seu material de estudo, sua cartilha de alfabetização. Por isso, resolveu meter o pau no meu jornal “Tribuna do Vale”, para esse velho jornalista idiota “sentir na própria carne o que é receber uma ofensa”. Acusei o golpe, pedi desculpas, ela também se justificou. Declarou que admirava o “Tribuna do Vale”. Admirando seu senso de ironia, espero que seus alunos não venham a absorver os conteúdos das “cartilhas” e feliz por saber que o JÁ tem assumido esta saudável função pedagógica.
Fuçando no Google, soube que Maria Aparecida Borelli, uma educadora de Brasília, também adota jornais sensacionalistas, escandalosos e até parciais nas salas de aula. A professora do Centro de Ensino Unificado de Brasília garante que “a precariedade da educação e as desigualdades social e econômica do Brasil fazem com que o jornal tenha um papel revolucionário na educação, pois o uso dele melhora o nível de competência dos professores e contribui para a formação do aluno”. Quem sou eu para discordar? Com a palavra o educador e polemista Ivaldo Gomes.
Promover o exercício da cidadania, a que todos têm direito, formar uma consciência crítica da realidade que cerca o aluno por meio de jornais escandalosos, é no mínimo polêmico. Por exemplo, você acha que exibir ao público mulher de corpo bonito é deseducar o povo? Em tempos de escândalos e roubalheiras nas câmaras e no Congresso Nacional, o que é realmente erro ou pecado?
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