Maranhão: vingança contra servidores...
Não é possível. O governador José Maranhão teve na infância ou em outra vida algum trauma com os servidores públicos estaduais. Só isso pode justificar a relação melancólica que insiste em manter com o funcionalismo público na Paraíba.
Dono de um histórico inquestionável de dissabores com a classe, o governador age, perdoem-me, como se quisesse vingar-se da categoria.
Nicolau Maquiavel dizia que o povo a tudo aceita, menos ser oprimido. A máxima vale para os servidores públicos.
Para eles, é difícil entender que o governo do Estado esteja sem condições de bancar reajustes futuros.
Ora, o governo está com as contas equilibradas. E quem disse isso não foi Cássio, Ricardo ou Zé Gotinha. Foi o próprio Maranhão, quando mandou mensagem para Assembleia para aprovar empréstimos para o governo.
Empréstimos estes que, no total, somam R$ 800 milhões e que, boa parte, segundo informações do próprio governo Maranhão III, serviriam para folha de pessoal.
Então, não dá para o governo tentar encobrir o sol com a peneira sugerindo a aprovação de um Orçamento para 2010 que nem toca no assunto. Aliás, não é um Orçamento. É um Manual ao Desestímulo.
Não bastasse isso, Maranhão vetou algo que parecia extremamente benéfico, e democrático, para o servidor: o direito a escolher o banco que desejaria receber seu salário.
Um erro cometido por outros governos. E que Maranhão perdeu a chance de corrigir e, por tabela, conquistar simpatias.
Para completar, ao tempo em que vetou a liberdade de escolha, Maranhão impôs, por R$ 200 milhões, milhares de servidores à tortura de filas e mais filas para abrir contas no Banco do Brasil, o mais novo campo de concentração do funcionalismo público paraibano.
Por tudo isso, o governador José Maranhão, que já foi acusado de não assinar carteira profissional dos funcionários de suas fazendas, está muito perto de superar, neste terceiro mandato, o próprio passado.
Em pouco tempo, os servidores não vão mais lembrar dos oito anos sem aumento do Maranhão I e II. Quem sabe esquecerão até dos tanques da guerra na Praça dos Três Poderes ou das greves de fomes dos professores.
Porque o cenário que se desdobra, em meio a falta de perspectiva de aumento salarial, concursos públicos e, pra compensar, transtornos no cadastramento do Banco do Brasil, é dantesco.
E faz as gestões anteriores de Maranhão parecerem um paraíso.
Banco do Brasil não fornece cópia de contrato assinado pelo servidor: por que será?
Por que será que o Banco do Brasil não vem fornecendo cópia do contrato assinado com os servidores públicos estaduais que estão sendo obrigados a abrir uma conta na instituição para receber os salários?
E tem servidor achando que as filas serão a única dor de cabeça que terá com o BB...
Não é possível. O governador José Maranhão teve na infância ou em outra vida algum trauma com os servidores públicos estaduais. Só isso pode justificar a relação melancólica que insiste em manter com o funcionalismo público na Paraíba.
Dono de um histórico inquestionável de dissabores com a classe, o governador age, perdoem-me, como se quisesse vingar-se da categoria.
Nicolau Maquiavel dizia que o povo a tudo aceita, menos ser oprimido. A máxima vale para os servidores públicos.
Para eles, é difícil entender que o governo do Estado esteja sem condições de bancar reajustes futuros.
Ora, o governo está com as contas equilibradas. E quem disse isso não foi Cássio, Ricardo ou Zé Gotinha. Foi o próprio Maranhão, quando mandou mensagem para Assembleia para aprovar empréstimos para o governo.
Empréstimos estes que, no total, somam R$ 800 milhões e que, boa parte, segundo informações do próprio governo Maranhão III, serviriam para folha de pessoal.
Então, não dá para o governo tentar encobrir o sol com a peneira sugerindo a aprovação de um Orçamento para 2010 que nem toca no assunto. Aliás, não é um Orçamento. É um Manual ao Desestímulo.
Não bastasse isso, Maranhão vetou algo que parecia extremamente benéfico, e democrático, para o servidor: o direito a escolher o banco que desejaria receber seu salário.
Um erro cometido por outros governos. E que Maranhão perdeu a chance de corrigir e, por tabela, conquistar simpatias.
Para completar, ao tempo em que vetou a liberdade de escolha, Maranhão impôs, por R$ 200 milhões, milhares de servidores à tortura de filas e mais filas para abrir contas no Banco do Brasil, o mais novo campo de concentração do funcionalismo público paraibano.
Por tudo isso, o governador José Maranhão, que já foi acusado de não assinar carteira profissional dos funcionários de suas fazendas, está muito perto de superar, neste terceiro mandato, o próprio passado.
Em pouco tempo, os servidores não vão mais lembrar dos oito anos sem aumento do Maranhão I e II. Quem sabe esquecerão até dos tanques da guerra na Praça dos Três Poderes ou das greves de fomes dos professores.
Porque o cenário que se desdobra, em meio a falta de perspectiva de aumento salarial, concursos públicos e, pra compensar, transtornos no cadastramento do Banco do Brasil, é dantesco.
E faz as gestões anteriores de Maranhão parecerem um paraíso.
Banco do Brasil não fornece cópia de contrato assinado pelo servidor: por que será?
Por que será que o Banco do Brasil não vem fornecendo cópia do contrato assinado com os servidores públicos estaduais que estão sendo obrigados a abrir uma conta na instituição para receber os salários?
E tem servidor achando que as filas serão a única dor de cabeça que terá com o BB...
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