segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Cássio diz que PSDB só se define sobre 2010 depois do ano novo.

O governador Cássio Cunha Lima (PSDB) declarou nesta segunda-feira (21), em entrevista reproduzida pela Rede Paraíba Sat, que a decisão sobre quem o PSDB vai apoiar em 2010 só vai sair no início do ano que vem, depois das festividades de fim de ano. Ele reafirmou que hoje o partido está dividido em duas teses legítimas (uma que defende a candidatura de Cícero Lucena e a outra que defende uma aliança com o prefeito pessoense Ricardo Coutinho), mas que na hora certa a legenda vai saber marchar de forma unida.

“Que ninguém confunda unidade com unanimidade. Um mesmo grupo pode defender duas teses distintas e depois marchar de forma unida”, destacou, mostrando que de fato não existe unanimidade no ninho tucano na Paraíba, mas tentando mostrar que isto não necessariamente enfraquece o PSDB para o pleito de 2010.

Ele explicou, contudo, que vem atuando como magistrado para escutar toda a militância e assim chegar a um denominador comum sobre a questão. “Precisamos criar mecanismos de definição para chegarmos a um consenso até o início do ano que vem”, frisou.

Depois, partindo para o ataque contra o governador José Maranhão (PMDB), Cássio disse que se tratava de um governante “ilegítimo”, que não tinha a maioria dos votos. “A Paraíba hoje se envergonha de ter um governador que não foi eleito pelo voto popular. Que perdeu a eleição, mas que chegou ao poder no tapetão”, destacou.

Cássio disse ainda que Maranhão assumiu o poder com o Governo organizado e com as contas públicas equilibradas. “Ele recebeu um governo bem diferente de como era quando fui eleito. Eu encontrei salários atrasados, com o Governo sem capacidade de endividamento e com a arrecadação comprometida”, criticou.

Ainda sobre o Governo Maranhão, ele disse que hoje falta dinheiro para saúde, segurança e para atender os servidores que pedem aumento de salários, mas não falta dinheiro para um investimento jamais visto em propaganda. “Este governo não tem tolerância e não dialoga com ninguém, mas gasta o que não tem em propaganda”, concluiu.

Nenhum comentário: