
A cidade jamais teve maternidade. Segundo Joanes, antigo prefeito tentou construir uma, mas ficou no alicerce e algumas paredes. Esse esboço de prédio hoje serve para abrigar 20 famílias carentes sem teto. Aproveitando o cenário, o vereador Jota Júnior se acorrentou na localidade tentando sensibilizar o prefeito para que fossem construídas as casas das famílias desabrigadas. Em 2004, o atual prefeito prometeu retirar as famílias do local, mas elas continuam morando no esqueleto daquilo que seria a maternidade.
Tom Maroja, o prefeito, disse na rádio comunitária local que já estava tudo pronto para concluir a maternidade, os recursos garantidos e já devidamente empenhados, mas com a saída do governador Cássio Cunha Lima a verba também foi embora, matando a esperança de se construir a maternidade.
Esses momentos surreais de (baixa) política é que fazem alguns moradores de Juripiranga terem vergonha de seus representantes e de não poderem ostentar em suas certidões de nascimento o nome de sua cidade. Cidadãos natos não há em Juripiranga, e isso também pertence ao domínio do absurdo.
FOTO - Igreja de Juripiranga, onde ninguém vem ao mundo
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