quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Cássio adia uma decisão já tomada.

Sejamos sucintos. Cícero estava treinado pra dizer não. Cássio percebeu isso e preferiu adiar o problema. Não falou em renúncia e ainda sustentou a unidade do grupo. Com isso, consegue manter o “cicerismo” longe de Maranhão e Maranhão longe de Ricardo.

E ainda acompanhar sem traumas o andamento do processo de novas eleições na Paraíba.

Na prática, a indefinição da base está mantida. E essa parte da estratégia não é boa. Porque a base continuará perdida como cego em tiroteio, levando uma corrente de dúvidas que sustenta desde a cassação.

Especialmente, entre aqueles que vislumbram mudanças partidárias.

Além disso, de uma forma ou de outra, a indefinição ainda acaba resultando numa trégua inconsciente ao governo Maranhão III. Enquanto só se fala no triângulo Cássio-Ricardo-Cícero, os principais problemas da gestão estadual passam ao largo.

Mas, no geral, Cássio agiu como jogador de xadrez. Conseguiu o sorriso de Cícero quando muitos imaginavam que ele extrairia o ódio, como bem incitou o prefeito Veneziano Vital do Rego em platéia cheia de peemedebistas na festa de Maranhão.

E ainda não fechou portas com prefeito Ricardo Coutinho.

Como não é novo na política, também não é possível que Cícero tenha saído do encontro como se estivesse no mundo encantado de Poliana.

É claro que o senador tucano tem a consciência de um desafio épico doravante: apresentar-se com perspectiva de poder nos mesmos patamares que representa hoje o prefeito Ricardo Coutinho.

Ainda não há candidato definido, foi a coisa mais definitiva que Cássio disse após o encontro com o senador.

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