sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Projeto Sivuca defende democratização do seu acervo.

Recebi e repasso mensagem do jornalista Fernando Gaspari:



Prezado Fábio Mozart,

Meu nome é Fernando Gasparini, sou jornalista e coordenador do Projeto Sivuca - Maestro da Sanfona Brasileira, idealizado e fundado pela filha única e herdeira dos direitos de imagem do pai, a socióloga Flávia Barreto.

Como é de seu conhecimento, há um constante bafafá em torno da questão dos "direitos autorais" de Sivuca e de uma disputa familiar entre a "viúva" (que vem a ser a quarta companheira) e a filha. Faço-lhe contato, pois, de tudo o que eu leio sobre o caso aí na Paraíba, o seu blog é o mais equilibrado, mais ponderado e mais imparcial. O resto da imprensa paraibana parece já ter tomado partido.

Enfim, escrevo-lhe também para lhe dizer que não há partido. Afinal, o Código Civil, a Constituição Brasileira e até a Justiça da Paraíba já foram mais do que claros: direitos de imagem passam de pai para filha. E ponto! Tudo o mais que se diga em torno disso não passa de especulação. Portanto, nenhum Memorial será construído sem antes ter o aval da única herdeira de Sivuca. Se o Governo e as prefeituras insistirem em fazer qualquer coisa sem consultá-la, estaremos diante de um caso de repercussão internacional! Vamos ver até aonde vai a prepotência e a arrogância de quem se diz "dono" do patrimônio. Porque o “dono” não pode ser maior do que as leis de um país – ou será que alguns sectários paraibanos acreditam que estão vivendo ainda os tempos do coronelismo?! Então, não adianta fazerem campanhas difamatórias contra a Flavia, nem contra o seu Projeto. Não estamos falando somente de uma filha, mas de uma socióloga, pós-doutora em Estudos Culturais, diretora do departamento de Pesquisa do Sindicato dos Sociólogos, professora universitária há mais de 30 anos, e portadora de uma biografia tão bela quanto a do pai – não no campo da arte, mas no campo das lutas pela cidadania, em defesa dos marginalizados e oprimidos.

Quando a imprensa marrom paraibana abre a matraca para falar da filha de Sivuca, eles deveriam estar conscientes de que estão falando acerca de uma intelectual da mais alta categoria, com trabalhos divulgados no Exterior e reconhecimento científico da qualidade do seu trabalho. E toda essa competência ela está usando agora a favor da memória do pai. Ela, sim, poderia deixar tudo isso de lado, se quisesse, afinal ela já tem uma carreira constituída e nunca precisou ficar à sombra de Sivuca para se constituir como ser humano, nem como artista, nem como intelectual. Ao contrário de muita gente que se encostou e se adonou dessa grande árvore sivuqueana.

LEIA NA ÍNTEGRA
CLICcolunafabiomozart.blogspot.com/2009/12/projeto-sivuca-defende-democratizacao.html

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