terça-feira, 8 de dezembro de 2009

João Pessoa registra queda de 30% em mortalidade infantil.

Nos últimos quatro anos, a cidade João Pessoa vem registrando queda no número de óbitos entre crianças com sete dias de vida e cinco anos de idade. Dados divulgados pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS), nesta segunda-feira (7), através da Diretoria de Vigilância à Saúde, indicam que, em 2005 foram registradas cento e oito mortes em crianças com até sete dias de vida. No ano seguinte esse número caiu para noventa e oito. Em 2009 foram setenta e sete óbitos, uma queda de 28,8% em análise comparativa ao primeiro ano da atual gestão. No caso de crianças de até cinco anos, a queda foi ainda maior, com 30% de redução em relação a 2005.

De acordo a Diretora de Vigilância à Saúde, Julia Vaz, esses números servem para dar suporte às políticas públicas de apoio à criança. “Conhecer o perfil da mortalidade infantil é fundamental para a formulação de estratégias que permitam o seu controle, que deve ser feito desde uma assistência adequada à mulher durante a gravidez e ao parto, como também a um acompanhamento das crianças consideradas de risco”, afirmou.

Ainda de acordo com o levantamento realizado pela SMS, foi verificado que o número de crianças residentes em outros municípios que buscam assistência em João Pessoa é superior ao número de crianças que moram na Capital, o que reflete sobrecarga nos serviços municipais de saúde, e um maior acesso à rede de serviços especializados que João Pessoa oferece.

Ações de combate - O município de João Pessoa alcançou o primeiro lugar entre as capitais do Nordeste na cobertura de Vitamina A destinada a bebês com idade entre seis e 11 meses, e em crianças de um a cinco anos. A vitamina A é fundamental para o crescimento e reduz em 23% a mortalidade infantil, além de reduzir a gravidade de infecções e manter a saúde da visão e dos olhos.

A Secretaria de Saúde ainda disponibiliza o acompanhamento pré-natal das grávidas nas Unidades Básicas de Saúde e obtém índices superiores a 95% de cobertura nas campanhas de vacinação, além de promover o aleitamento materno nas maternidades e a alimentação saudável nas creches e escolas municipais.

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