sábado, 31 de outubro de 2009

Policiais civis aguardam proposta até terça e agendam enterro da categoria.

Um dia depois de fecharem as casas da cidadania aoós atenderem 30% do volume normal, os policiais civis anunciaram que aguardam uma contraproposta do Governo do Estado até terça-feira, 3. Segundo o presidente da Associação dos Policiais Civis de Carreira da Paraíba (Aspol), Flávio Moreira, caso a proposta não chegue até a próxima terça, a categoria deve realizar um ato público com uma passeata/carreata pelas ruas da Capital na próxima quarta-feira. Segundo o comando de greve, poderá haver inclusive o enterro simbólico da categoria com a cremação de urnas funerárias, como ocorreu recentemente em Minas Gerais. Quanto à designação de pessoal dos 30% para tirar os plantões, o Comando de Greve orientou para que os grevistas mantenham a escala do efetivo essencial e façam sua parte.

Ontem, na Casa da Cidadania de Jaguaribe, onde normalmente se atendem 200 pessoas por dia, foram efetuados 60 atendimentos. Já na do Shopping Tambiá, foram autorizados 30 dos normais 90 atendimentos e no Manaíra Shopping foram feitos 30 atendimentos. A diminuição do serviço fez parte da paralisação das atividades do IPC e foi comandada pelos presidentes da Aspol Flávio Moreira e da APO Joelson Silva.

O presidente Flávio Moreira afirmou hoje que "parece que o Secretário Antonio Fernandes não está muito preocupado com a greve e não tem intenção de resolver, pois senão já teria disponibilizado a aceitação da parte numérica da proposta. Sabemos que existe a preparação do texto da lei, que está a cargo do Secretário Marcelo Weick, mas este é o ponto mais rápido da história. A maior prova que queremos resolver é que flexibilizamos mais ainda o prazo da proposta. Agora é com o Governo e o Governador José Maranhão tem a chance de reconstruir a Polícia Civil da Paraíba. Essa é a hora da reconstrução prometida pelo nosso Governador", concluiu o representante dos policiais civis.

No último dia 29, o comando de greve esteve reunido com o Secretário Gustavo Gominho e autorizou o Secretário Antonio Fernandes a diluir em dois exercícios (2010/2011) a proposta encaminhada no dia 27, desde que mantenha as mesmas proporcionalidades e os valores. A flexibilização se deu em virtude de que o Estado afirmou não poder arcar com o impacto financeiro todo de uma vez. Na reunião, o Secretário Gominho recebeu diversos telefonemas do 1º escalão do Governo, que buscava saber como andavam as negociações.

Parece que o Secretário Antonio Fernandes não está muito preocupado com a greve e não tem intenção de resolver, pois senão já teria disponibilizado a aceitação da parte numérica da proposta.
Flávio Moreira

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