Greve: Delegacias fechadas e aproximadamente cinco mil inquéritos “encalhados” na Paraíba...
O movimento paredista da Polícia Civil da Paraíba completou seis dias nesta segunda-feira (26). Em João Pessoa, as principais delegacias estão de portas fechadas. As distritais que estão de portas abertas não realizam o atendimento ao público por falta de pessoal. Cerca de cinco mil inquéritos estão “encalhados” no Estado.
A orientação do movimento grevista à categoria é de que ao menos 30% do atendimento à população sejam mantidos durante a greve, porém, a reportagem do portal PB Agora esteve nas principais delegacias da Capital (9ª Delegacia Distrital, em Mangabeira, 3ª Delegacia Distrital, na Epitácio Pessoa, 2ª Delegacia Distrital, no Centro na Cidade, e Central de Polícia, no bairro do Varadouro), e verificou a completa falta de atendimento à população.
Segundo escala da categoria, hoje, 26 de outubro, a delegacia responsável pelo atendimento à população da Grande João Pessoa é a 5ª Delegacia Distrital, localizada na Avenida Liberdade, em Bayeux. A reportagem do Portal PB Agora esteve na distrital e verificou que, embora o delegado plantonista, Pedro Martins, estivesse presente, o mesmo se nega a realizar qualquer procedimento que não seja de sua jurisdição.foto3
Indagado sobre o assunto, o vice-presidente da Associação de Defesa das Prerrogativas dos Delegados de Polícia Civil (Adepdel), Sterfesson Nogueira, declarou que a orientação à classe é para que o atendimento seja realizado. “Orientamos nossos homens a manter o atendimento conforme prevê a Constituição. Se os trabalhos não estão sendo realizados, cabe a Gerencia Executiva de Polícia Civil fiscalizar”, disse.
Após várias tentativas frustradas de negociações, os agentes e delegados de Polícia Civil formaram um grupo único no último sábado (24) para reivindicar do Governo do Estado um reajuste que contemple todas as categorias simultaneamente. A nova proposta será entregue nesta terça-feira (27) ao secretário de Segurança Pública e Defesa Social, Gustavo Gominho. A categoria rejeitou o reajuste de 10% para agentes e 5% aos delegados, proposto pelo Governo na última semana.
O governador José Maranhão explicou que a greve dos agentes e dos delegados é legítima, mas ratificou que o Estado sofre com a queda do FPE e não tem dotação orçamentária para acatar todos os pleitos das categorias.
Fiscalização
A Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social determinou inspeção nas delegacias para verificar se os policiais civis e delegados estão cumprindo a escala de trabalho. A vistoria está sendo feita pelo corregedor-geral da Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social, Magnaldo Nicolau de Castro. O relatório da inspeção deve ser entregue até o fim do dia ao secretário Gustavo Gominho. Segundo informações, a Secretaria de Segurança poderá abrir processos administrativos e pedir o afastamento dos delegados e policiais civis que não estiverem cumprindo o “plantão de greve”.
O movimento paredista da Polícia Civil da Paraíba completou seis dias nesta segunda-feira (26). Em João Pessoa, as principais delegacias estão de portas fechadas. As distritais que estão de portas abertas não realizam o atendimento ao público por falta de pessoal. Cerca de cinco mil inquéritos estão “encalhados” no Estado.
A orientação do movimento grevista à categoria é de que ao menos 30% do atendimento à população sejam mantidos durante a greve, porém, a reportagem do portal PB Agora esteve nas principais delegacias da Capital (9ª Delegacia Distrital, em Mangabeira, 3ª Delegacia Distrital, na Epitácio Pessoa, 2ª Delegacia Distrital, no Centro na Cidade, e Central de Polícia, no bairro do Varadouro), e verificou a completa falta de atendimento à população.
Segundo escala da categoria, hoje, 26 de outubro, a delegacia responsável pelo atendimento à população da Grande João Pessoa é a 5ª Delegacia Distrital, localizada na Avenida Liberdade, em Bayeux. A reportagem do Portal PB Agora esteve na distrital e verificou que, embora o delegado plantonista, Pedro Martins, estivesse presente, o mesmo se nega a realizar qualquer procedimento que não seja de sua jurisdição.foto3
Indagado sobre o assunto, o vice-presidente da Associação de Defesa das Prerrogativas dos Delegados de Polícia Civil (Adepdel), Sterfesson Nogueira, declarou que a orientação à classe é para que o atendimento seja realizado. “Orientamos nossos homens a manter o atendimento conforme prevê a Constituição. Se os trabalhos não estão sendo realizados, cabe a Gerencia Executiva de Polícia Civil fiscalizar”, disse.
Após várias tentativas frustradas de negociações, os agentes e delegados de Polícia Civil formaram um grupo único no último sábado (24) para reivindicar do Governo do Estado um reajuste que contemple todas as categorias simultaneamente. A nova proposta será entregue nesta terça-feira (27) ao secretário de Segurança Pública e Defesa Social, Gustavo Gominho. A categoria rejeitou o reajuste de 10% para agentes e 5% aos delegados, proposto pelo Governo na última semana.
O governador José Maranhão explicou que a greve dos agentes e dos delegados é legítima, mas ratificou que o Estado sofre com a queda do FPE e não tem dotação orçamentária para acatar todos os pleitos das categorias.
Fiscalização
A Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social determinou inspeção nas delegacias para verificar se os policiais civis e delegados estão cumprindo a escala de trabalho. A vistoria está sendo feita pelo corregedor-geral da Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social, Magnaldo Nicolau de Castro. O relatório da inspeção deve ser entregue até o fim do dia ao secretário Gustavo Gominho. Segundo informações, a Secretaria de Segurança poderá abrir processos administrativos e pedir o afastamento dos delegados e policiais civis que não estiverem cumprindo o “plantão de greve”.
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