Acho que está na hora da Câmara de Vereadores de Itabaiana promover debate sobre mudanças na bandeira do Município, que não vem agradando aos habitantes do lugar. Senão vejamos algumas opiniões de itabaianenses que se distinguem pela experiência e conhecimentos.
O amigo David Andrade Monte vem lá de Tocantins para opinar. Em sua ótica, a bandeira de Itabaiana não tem muito sentido. “Nada contra o verde-branco, mas, está mais para bandeirolas de times; algum ajuste deve ser feito no formato e na disposição das cores, artistas criativos em nossa Itabaiana não faltam; A formatação do que seriam os morros circundantes, à primeira vista, perante um desavisado, demonstraria o desenho de algum animal abatido, ainda que não se identifique a espécie; mais: alguns veriam uma língua sobressaindo em estado terminal, ou seria a entrada de um túnel - mas, que túnel? E as cavidades brancas? Olhos! Janelas! Ou estão alí pra confundir?”
Mais do lúcido estudo de David: “Entre o esboço da linha e o do morro, a imensidão "branca" parece remeter ao leito do rio Paraíba, porém, falta-lhe sentido, em todos os sentidos; O slogam de cunho positivista, normal nas primeiras décadas do século 20, carece de criatividade e senso de modernidade. Resumindo: lancem, com apoio de organismos constituídos, uma campanha pela adoção e/ou mudanças na bandeira, mediante critérios democraticamente pré-estabelecidos, através de uma comissão mista de notáveis e populares, com o estabelecimento de regras claras e diretas, previamente discutidas, tendo no formato final prêmios e reconhecimentos aos melhores criadores.”
Sidney Pereira foi mais enfático na questão política local: “Em primeiro lugar, a frase "unidos e sempre crescendo" é uma piada de mau gosto, pois não condiz com a realidade. Em segundo lugar, colocaram um carro de boi e um trecho de ferrovia, meios de transporte que em Itabaiana não tem uso, o carro de boi faz muito tempo que já foi e o trem não leva mais ninguém (isso dá um mote).
Não sei a data em que foi instituída a bandeira, porém, concordo que há símbolos desconexos e quanto à frase, União em Itabaiana só a UNIÃO DOS ARTISTAS e um time de Futebol UNIÃO, da época em que havia um juiz de futebol chamado Bilisco (fabricante de bolas de couro de futebol) e do Presidente do Time União, quando ainda jogava CORDÃO (João Bernardo). Se houvesse união, Itabaiana não teria estacionado no tempo, com raras exceções!”
De Brasília, Rosário Paiva também opina: “Estou vendo esta bandeira pela primeira vez, na minha lembrança era outra. Ela na verdade não tem conexão entre as imagens. Não dizem muito ou talvez quase nada. Vamos modificar pedindo uma orientação de um historiador. Não sei bem, mas talvez seja o caminho.
A professora Telma Lopes também implica com o emblema da cidade: “Desde o momento que a nossa Escola recebeu essa bandeira, achamos algo estranho a respeito dos seus símbolos. Inclusive não soubemos com clareza explicar ao nosso alunado o que os mesmos significam”. Ela também pede um toque de beleza para a flâmula itabaianense.
FOTO: O itabaianense David do Monte opina sobre a bandeira
O amigo David Andrade Monte vem lá de Tocantins para opinar. Em sua ótica, a bandeira de Itabaiana não tem muito sentido. “Nada contra o verde-branco, mas, está mais para bandeirolas de times; algum ajuste deve ser feito no formato e na disposição das cores, artistas criativos em nossa Itabaiana não faltam; A formatação do que seriam os morros circundantes, à primeira vista, perante um desavisado, demonstraria o desenho de algum animal abatido, ainda que não se identifique a espécie; mais: alguns veriam uma língua sobressaindo em estado terminal, ou seria a entrada de um túnel - mas, que túnel? E as cavidades brancas? Olhos! Janelas! Ou estão alí pra confundir?”
Mais do lúcido estudo de David: “Entre o esboço da linha e o do morro, a imensidão "branca" parece remeter ao leito do rio Paraíba, porém, falta-lhe sentido, em todos os sentidos; O slogam de cunho positivista, normal nas primeiras décadas do século 20, carece de criatividade e senso de modernidade. Resumindo: lancem, com apoio de organismos constituídos, uma campanha pela adoção e/ou mudanças na bandeira, mediante critérios democraticamente pré-estabelecidos, através de uma comissão mista de notáveis e populares, com o estabelecimento de regras claras e diretas, previamente discutidas, tendo no formato final prêmios e reconhecimentos aos melhores criadores.”
Sidney Pereira foi mais enfático na questão política local: “Em primeiro lugar, a frase "unidos e sempre crescendo" é uma piada de mau gosto, pois não condiz com a realidade. Em segundo lugar, colocaram um carro de boi e um trecho de ferrovia, meios de transporte que em Itabaiana não tem uso, o carro de boi faz muito tempo que já foi e o trem não leva mais ninguém (isso dá um mote).
Não sei a data em que foi instituída a bandeira, porém, concordo que há símbolos desconexos e quanto à frase, União em Itabaiana só a UNIÃO DOS ARTISTAS e um time de Futebol UNIÃO, da época em que havia um juiz de futebol chamado Bilisco (fabricante de bolas de couro de futebol) e do Presidente do Time União, quando ainda jogava CORDÃO (João Bernardo). Se houvesse união, Itabaiana não teria estacionado no tempo, com raras exceções!”
De Brasília, Rosário Paiva também opina: “Estou vendo esta bandeira pela primeira vez, na minha lembrança era outra. Ela na verdade não tem conexão entre as imagens. Não dizem muito ou talvez quase nada. Vamos modificar pedindo uma orientação de um historiador. Não sei bem, mas talvez seja o caminho.
A professora Telma Lopes também implica com o emblema da cidade: “Desde o momento que a nossa Escola recebeu essa bandeira, achamos algo estranho a respeito dos seus símbolos. Inclusive não soubemos com clareza explicar ao nosso alunado o que os mesmos significam”. Ela também pede um toque de beleza para a flâmula itabaianense.
FOTO: O itabaianense David do Monte opina sobre a bandeira
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