Apesar de ter adotado procedimento questionável até agora, Cássio dá sinais de que não quer romper com Cícero. Quer convencê-lo. Não é à toa que escalou o poeta Ronaldo Cunha Lima para a reunião da próxima semana com o senador tucano.
Amigo de Cícero mais do que Cássio o é, como costuma sugerir alguns, o poeta transborda respeito do grupo. Quando em plena atividade política, era voz corrente a tese de que ninguém resistia a dois minutos de conversa com ele.
Bom de papo, sorriso fácil e jeito despretensioso, Ronaldo Cunha Lima é daquelas figuras políticas que, para odiá-lo, é preciso manter distância.
Assim, é a presença que Cássio precisa para fazer do encontro com Cícero uma reunião de dois irmãos, que precisam ficar juntos, apesar do mundo apresentar-lhes caminhos diferentes.
A Paraíba espera um final trágico para esse imbróglio, e é difícil afastar indícios de que isso pode realmente acontecer. Mas e se ele não vier? Não seria a primeira vez que Cícero diria, amistosamente, “sim” a Ronaldo e a Cássio.
Nada de colocar na mesa quem fez mais pelo outro.Mas o que cada um pode fazer pelo outro daqui pra frente.
Uma atitude tardia, muito tardia, mas inevitável.
É claro que o silêncio e os “poréns” de Cássio durante todo esse processo deram um ar de articulação indecorosa com o prefeito Ricardo Coutinho.
Mas chegou a hora de decidir. E a palavra já não mais pertence a Cássio. Mas ao próprio Cícero.
É ele que vai dizer se o constrangimento do amigo que pede nunca é maior do que o daquele que nega.
Amigo de Cícero mais do que Cássio o é, como costuma sugerir alguns, o poeta transborda respeito do grupo. Quando em plena atividade política, era voz corrente a tese de que ninguém resistia a dois minutos de conversa com ele.
Bom de papo, sorriso fácil e jeito despretensioso, Ronaldo Cunha Lima é daquelas figuras políticas que, para odiá-lo, é preciso manter distância.
Assim, é a presença que Cássio precisa para fazer do encontro com Cícero uma reunião de dois irmãos, que precisam ficar juntos, apesar do mundo apresentar-lhes caminhos diferentes.
A Paraíba espera um final trágico para esse imbróglio, e é difícil afastar indícios de que isso pode realmente acontecer. Mas e se ele não vier? Não seria a primeira vez que Cícero diria, amistosamente, “sim” a Ronaldo e a Cássio.
Nada de colocar na mesa quem fez mais pelo outro.Mas o que cada um pode fazer pelo outro daqui pra frente.
Uma atitude tardia, muito tardia, mas inevitável.
É claro que o silêncio e os “poréns” de Cássio durante todo esse processo deram um ar de articulação indecorosa com o prefeito Ricardo Coutinho.
Mas chegou a hora de decidir. E a palavra já não mais pertence a Cássio. Mas ao próprio Cícero.
É ele que vai dizer se o constrangimento do amigo que pede nunca é maior do que o daquele que nega.
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