terça-feira, 18 de agosto de 2009

O EDIR MACEDO DA IGREJA CATÓLICA

O padre gastão

Não tem, assim, um tamanho Universal, mas não deixa de ser um escândalo. A Arquidiocese do Rio de Janeiro está promovendo uma sindicância interna para apurar malversação de recursos e desvio de verbas entre janeiro de 2008 e abril deste ano, durante a gestão do cardeal-arcebispo dom Eusébio Scheid. O pivô da crise é o padre Edvino Steckel, responsável pelas finanças da arquidiocese, que tem 200 funcionários, uma folha de pagamento de 400 000 reais e é dona de centenas de imóveis na cidade. Em pouco mais de um ano, o padre adotou critérios de administração bem pessoais, digamos. Comprou um carro oficial avaliado em 85 000 reais e decorou sua sala com dois sofás e duas poltronas ao custo de 52 000 reais. Os gastos do padre Steckel eram conhecidos, assim como seu gosto por vinhos caros e suas boas relações com socialites e políticos cariocas. Até abril, quando dom Scheid passou o comando da arquidiocese para dom Orani Tempesta, eram vistos como simples extravagâncias. Foi quando veio a público a compra de um apartamento de 500 metros quadrados, numa das áreas mais caras da cidade. O preço declarado foi de 2,2 milhões de reais. Steckel foi afastado. Se ficar caracterizado o desvio de dinheiro, o caso será levado à polícia.

Nenhum comentário: